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Valeskinha adia recorde de novo; Unilever vence e segue 100% na Superliga

Valeskinha fez três pontos de bloqueio na vitória sobre o Praia Clube e está a dois do número 600 - Luiz Doro/Unilever/Divulgação
Valeskinha fez três pontos de bloqueio na vitória sobre o Praia Clube e está a dois do número 600 Imagem: Luiz Doro/Unilever/Divulgação

Do UOL Esporte

Em São Paulo

19/01/2011 00h27

Antes mesmo da Unilver entrar em quadra, a torcida vive a expectativa da confirmação de dois números: a ampliação da série invicta da equipe e o esperado recorde de 600 bloqueios de Valeskinha na Superliga feminina de vôlei. Na noite desta terça-feira, um dos prognósticos se confirmou, o time carioca venceu o oitavo jogo na competição e segue com 100% de aproveitamento. Mas no triunfo por 3 a 0 (25-16, 25-19 e 27-25) sobre o Banana Boat/Praia Clube, a central adiou novamente a obtenção da marca histórica.

Uma das favoritas ao título, a Unilever mostrou superioridade no início de partida e abriu 1 a 0 após 24 minutos de partida. Para fazer 25-16, a equipe contou com bom desempenho do bloqueio, responsável por quatro pontos. E a expectativa cresceu em torno de Valeskinha.

Mas após a vitória fácil na primeira parcial, a Unilever encontrou mais dificuldade no segundo período e teve que reverter boa vantagem do Praia Clube (8-2). As comandadas de Bernardinho foram, de fato, buscar e conseguiram a virada ao fazer 15-14. A partir daí, restou ao time carioca administrar e ampliar o placar para fazer 25-19.

A história do segundo set se repetiu na terceira parcial e durante toda a primeira metade do período a Unilever assumiu a condição de perseguidor – chegou a estar perdendo por 17-12. O empate veio no 21º ponto. A vitória foi conquistada no fim com um 27-25. E o time do Rio de Janeiro segue com apenas dois sets cedidos em oito jogos e a liderança isolada da Superliga.

O número que ainda não se concretizou foi o recorde de Valeskinha. Maior bloqueadora da história da competição, a central terminou o confronto com três pontos no fundamento e está a dois do paredão número 600. “Eu não faço essas contas. O que vale é ajudar a equipe. Quando uma não está bem, a outra assume a responsabilidade. O vôlei é um esporte coletivo. O que importa é o grupo”, disse a campeã olímpica.