Vôlei Futuro supera clima ruim e passa pelo Osasco na 1ª vitória em clássicos

O Vôlei Futuro entrou em quadra sob os rumores de problemas de relacionamento entre suas jogadoras. E uma das protagonistas atraía ainda mais os holofotes. Paula Pequeno voltou à casa que a consagrou para enfrentar o ex-clube Sollys/Osasco na noite desta sexta-feira. E o time de Araçatuba deixou tudo isso de lado, fez partida convincente e venceu o primeiro clássico na Superliga feminina ao fazer 3 a 1 (21-25, 25-17, 25-16 e 25-17).

Segundo o blogueiro do UOL, Bruno Voloch, o clima pesado entre a levantadora Ana Cristina e a ponteira Paula Pequeno começou na derrota para o Pinheiros/Mackenzie. A campeã olímpica não gostou de uma bola e reclamou com palavrões. A discussão continuou após a partida e terminou no vestiário.

Mesmo com a possível chegada de uma crise interna, o Vôlei Futuro apresentou evolução, teve a melhor atuação na Superliga e venceu seu primeiro clássico na competição. Após perder no reencontro com o Osasco, Paula Pequeno pôde empatar o duelo e festejar em sua antiga casa.

Atuando como mandante, o Osasco foi melhor no equilibrado primeiro set. Com igualdade nos fundamentos, o que definiu a vitória das anfitriãs por 25-21 foi o número de erros: oito do Vôlei Futuro contra cinco das donas da casa.

A partir do segundo set, só deu Vôlei Futuro. O time comandado por William assumiu o controle do segundo set desde o início e já chegou ao primeiro tempo técnico com boa vantagem (8-5). A equipe de Araçatuba fez uma parcial quase impecável com apenas dois pontos cedidos, três pontos de bloqueio e um potente e decisivo ataque.

A tônica da segunda parcial foi mantida. O técnico Luizomar tentou suas alternativas e mexeu bastante no time. Mas o Osasco não reagiu, cometeu erros bobos e viu verdadeiro passeio do Vôlei Futuro no terceiro set: 25-16. E o quarto período também repetiu a história dos anteriores, com a equipe de Araçatuba sobrando em quadra e as anfitriãs bem abaixo do habitual.

“Não pode tirar o mérito do Vôlei Futuro. Seria uma injustiça. Mas tivemos dificuldades. A gente não conseguiu parar o ataque delas”, disse o técnico Luizomar de Moura ao canal Sportv. Já adaptada ao Brasil e com um bom português, a líbero norte-americana Stacy Sykora festejou muito após ser eleita a melhor do clássico. “Estou muito feliz, porque pela primeira vez nós jogamos bem juntas”.