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Superliga tem casal no topo, homens no tribunal, estrelas de molho e recordes

Do UOL Esporte

Em São Paulo

21/03/2011 07h07

A primeira fase da Superliga de vôlei terminou após 28 rodadas da disputa masculina e 22 da feminina. Após quatro meses de jogos, os oito melhores de cada competição iniciam a disputa dos playoffs nesta semana. Antes dos duelos das quartas de final, fique por dentro de fatos marcantes da competição nacional:

PÉ QUENTE, 'NOVO' CASAL DO VÔLEI TERMINA PRIMEIRA FASE NA LIDERANÇA

A ponte aérea fez parte da rotina do 'novo' casal do vôlei. Eles apareceram nas arquibancadas e brilharam dentro de quadra. Dani Lins sofreu só 2 derrotas em 22 jogos com a Unilever. Sidão perdeu só três das 28 partidas com o Sesi. O resultado? Dupla pé quente festeja junto a liderança antes do início dos playoffs.

ESTRELAS DESFALCARAM CLUBES E FICARAM DE MOLHO POR LESÕES

A Superliga ficou em alguns momentos sem suas estrelas por causa de lesões. Giba (foto), do Pinheiros/Sky, torceu o tornozelo e ficou um mês e meio parado. Mari estreou pela Unilever só em fevereiro após ficar cinco meses afastada. Lucão passou por cirurgia após fraturar a mão e desfalcou o Vôlei Futuro por dois meses. Jaqueline operou o joelho no começo de fevereiro e deve voltar ao Osasco só nas finais. O caso mais recente foi o de Bruninho. O levantador machucou o tornozelo e voltou na última rodada da primeira fase na vitória da Cimed.

BRIGAS E PUNIÇÕES DOS HOMENS EXPÕEM LADO SEM 'FAIR PLAY' DO VÔLEI

A postura educada dos jogadores com árbitros e a honestidade na acusação de pontos rivais elevaram o voleibol ao posto de exemplo de 'fair play'. As habituais provocações na rede ficavam ofuscadas e reclamações com os juízes não eram frequentes. Mas justamente esse lado menos cordial está mais exposto nesta Superliga masculina, com aumento de brigas e punições, confirmadas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. "Não tenho este dado em números, mas houve uma incidência maior de indisciplina. Estamos tendo uma sequência maior de fatos assim e o auge foi em janeiro. É hora da CBV, via tribunal, coibir estes atos indisciplinares", disse o presidente do STJD do vôlei, Aloysio Costa.

ANDRÉ NASCIMENTO E VALESKINHA BATEM RECORDES HISTÓRICOS DO TORNEIO

André Nascimento atingiu a marca dos 3 mil pontos na Superliga. O oposto chegou ao feito histórico na vitória do Vivo/Minas sobre o Fátima/Medquímica/Sogipa em 13 de janeiro e igualou os feitos de Ezinho, seu companheiro de Minas, e Orlando, do Santo André/Spread. Na ocasião recebeu homenagem da esposa (foto acima). "Estou em fase muito legal. Aproveitando ao máximo. Não poderia ter sido melhor", falou. Mais
Valeskinha é a maior bloqueadora da história da Superliga. Nesta edição, ela ultrapassou os 600 pontos de bloqueio na vitória da Unilever sobre o rival Vôlei Futuro. "Que bom, já tenho meus 600 pontos de bloqueio. Agora, vou deixar para as outras, Adenízia, Carol, Fabiana, também correrem atrás dessa marca. Vou fazer como o Romário: continuar jogando e partir para os meus dois mil pontos", disse à época. Leia mais

WALLACE E SHEILA ROUBAM A CENA; CRISE NO PINHEIROS GANHA DESTAQUE

A Superliga tem estrelas da seleção brasileira e até conta com o melhor jogador do mundo em ação. Mas foi o companheiro de Murilo no Sesi-São Paulo que roubou a cena na primeira fase. O oposto Wallace (f) foi o maior pontuador com 461 acertos (sendo 397 de ataque, 35 de bloqueio e 29 de saque).
Sheilla é craque e tem confirmado a cada jogo o bom momento. Com 407 pontos (346 de ataque, 47 de bloqueio e 14 de saque) a oposta titular da seleção brasileira foi a maior pontuadora da primeira fase e ainda terminou como a segunda melhor atacante da competição nacional.
Rodrigão (e) e Marcelinho (d) foram dispensados do Pinheiros no fim do ano. O clube alegou projeto distinto ao da dupla prata olímpica. Uma novela em torno da rescisão se arrastou, mas Marcelinho foi parar na Itália e Rodrigão na Turquia. Mesmo sem eles, o Pinheiros avançou em 6º.