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Atletas colecionam lesões e pontos, e V. Futuro não prevê data para novo jogo

  Ônibus do Vôlei Futuro tombou em saída da rodovia Castello Branco, em Osasco - Zanone Fraissat/Folhapress
Ônibus do Vôlei Futuro tombou em saída da rodovia Castello Branco, em Osasco Imagem: Zanone Fraissat/Folhapress

Luiz Gabriel Ribeiro<br>Em São Paulo

13/04/2011 10h24

Após o susto com o acidente na noite desta terça-feira, o Vôlei Futuro se organiza para fazer com que as jogadoras da equipe possam se recuperar física e psicologicamente. As atletas, hospedadas em um hotel de São Paulo, estão sendo observadas por uma equipe de médicos. Segundo o técnico William, a equipe está “traumatizada”. A diretoria,por sua vez, ainda não pensa em uma data para novo jogo contra o Sollys/Osasco.

Em entrevista nesta quarta-feira ao UOL Esporte, o treinador enumera diversas lesões que poderão atrapalhar a preparação da equipe para um futuro duelo pelas semifinais pela Superliga feminina. Fabiana recebeu oito pontos no antebraço, Joycinha não consegue mexer o pescoço. Ana Cristina também sofre com ferimentos leves, assim como Fernanda.

Entretanto, para William, o maior problema é o lado psicológico da equipe. Segundo o técnico, que revela ter uma fissura no ombro, o time ainda tem problemas para entender o acidente. “Está todo mundo traumatizado, chocado. Até fazemos brincadeiras com o que aconteceu, mas o clima não é bom. Psicologicamente, é complicado para elas. Umas sentem mais, outras menos. Vamos esperar para ver”, explicou.

  • Fábio Rubinato/AE

    Ônibus do Vôlei Futuro tomba a caminho das semifinais da Superliga feminina

    A delegação do Vôlei Futuro sofreu um acidente na noite desta terça-feira, a 500 metros do ginásio Professor José Liberatti, em Osasco. O ônibus que levava a delegação para a primeira partida das semifinais da Superliga feminina perdeu o controle e acabou tombando.

O treinador diz que será impossível treinar a equipe, pelo menos pelos próximos sete dias. “Com certeza, não poderemos treinar. Eu não sei quanto tempo leva para tirar pontos, mas será impossível treinar desse jeito”, comentou William, que ressalta que a preocupação da comissão técnica e diretoria, neste momento, não é essa.

“Não estamos falando nisso. Precisamos esperar para que um novo jogo seja marcado. Existe a questão da TV Globo, mas não estamos preocupados. Vamos esperar a CBV definir e, se for o caso, jogar com as reservas. Ainda não posso falar nada sobre isso”, completou o treinador.

A diretoria do Vôlei Futuro não deseja tomar uma decisão sobre novas datas agora. De acordo com William, os dirigentes estão atentos à situação dos envolvidos no acidente. “Nosso respaldo é ótimo. Temos um staff excelente. Recebemos muito carinho”, disse William.

A delegação do Vôlei Futuro sofreu um acidente na noite desta terça-feira, a 500 metros do ginásio Professor José Liberatti, em Osasco. O ônibus que levava a delegação para a primeira partida das semifinais da Superliga feminina perdeu o controle e acabou tombando. Por causa do ocorrido, o jogo entre o time de Araçatuba e o Sollys/Osasco foi adiado.

A líbero Stacy sofreu um corte no rosto e desmaiou após o acidente, causando pânico entre as atletas. Em estado de choque, a norte-americana foi sedada pelos médicos no atendimento em Osasco e encaminhada ao hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Ela realizou uma série de exames e passou a noite em observação. Ainda não há previsão para que a jogadora receba alta.

Lucas Rodrigues, câmera da equipe, passará nesta quarta por uma cirurgia no braço esquerdo, fraturado por causa do acidente.