Inspirado em Bernardinho, Giovane compara título no Sesi com ouro de 1992
Destaque do Sesi no banco de reservas, o técnico Giovane Gávio falou nesta terça-feira sobre o título da Superliga masculina, conquistado após vitória por 3 sets a 1 sobre o Cruzeiro, em decisão disputada em Belo Horizonte. O treinador, que não esconde a admiração pelo seu ex-comandante Bernardinho, explicou que o resultado no torneio nacional tem o mesmo peso da medalha de ouro conquistada nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992.
Em entrevista ao canal SporTV, Giovane comparou o título do Sesi com o resultado conquistado nos Jogos Olímpicos com a seleção. “Comparo com a sensação de Barcelona, minha primeira grande conquista como jogador. Esta foi a primeira como treinador, apesar de já ter sido campeão paulista e paranaense. Pelo equilíbrio e qualidade das equipes, foi muito difícil”, explicou o técnico.
“Foi uma alegria muito grande. No final do jogo, já não estava prestando muita atenção no jogo”, admitiu Giovane, que ressalta ainda ter muito a aprender. O treinador lembra o técnico da seleção brasileira, Bernardinho, para dizer que precisa estar sempre aberto e conhecer mais sobre a função no banco de reservas.
“A convivência com o Bernardo está muito viva, é fácil de aproveitar. Uso a sua filosofia, o dia a dia, e o que experimentei deu certo. Ele é um mestre para mim e tenho muito carinho. Estou em uma fase de aprendizado. Hoje ainda arrisco e não sei o que vai dar. É o dia a dia que vai me dar tranquilidade para tomar as decisões. Preciso manter a serenidade para continuar aprendendo”.
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Giovane explica o seu jeito de lidar com os atletas. Para o técnico, a postura do grupo do Sesi contribuiu para o resultado final com sucesso. “Compartilho com a comissão técnica, com os jogadores. Pergunto para o Escadinha e para o Murilo o que falta. Os jogadores entendem essa postura, não abusam. Respeito e lealdade nos ajudaram. Fico contente em aprender com a vitória”, comentou o técnico campeão em 2011.
O comandante elege o seu preferido na campanha vitoriosa do Sesi. “Escadinha era um sonho de consumo meu. Ele é o melhor líbero do mundo. É um jogador que passou por período de adaptação após a cirurgia. É fantástico, conduz o time como um maestro e é a extensão do treinador na quadra”, elogiou.
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