Jaqueline exige torcida "pé quente" do marido Murilo na final da Superliga
“O Murilo tem de vir. Ano passado ele veio, este ano não tem porque ser diferente. Tem de apoiar o nosso time”. A cobrança é de Jaqueline, ponta do Osasco e mulher do melhor atacante do mundo desde 2009, que insiste em ver o marido no Mineirinho, no próximo sábado, quando Jaqueline e o Osasco decidem a Superliga feminina contra o Unilever, de Bernardinho.
TÍTULO DA SUPERLIGA UNE ÍDOLOS DE ERAS DIFERENTES: MURILO E GIOVANE
Campeão da Superliga masculina de vôlei de 2011, o Sesi apresentou em quadra ícones de duas gerações distintas e vitoriosas do esporte brasileiro. O técnico Giovane, campeão olímpico em 1992, e o ponta Murilo, bicampeão mundial em 2006 e 2010, foram os pilares da inédita conquista da equipe paulista.
O pedido tem um motivo: Murilo, que no último domingo conquistou o título da Superliga masculina, se acha pé frio e o casal quer mudar essa imagem. “A Jaqueline foi super pé quente, toda vez que ela assiste aos meus jogos a gente ganha, agora eu vou ter de ser pé quente também e conseguir ajudar elas a serem campeãs”, disse o ponta do Sesi.
Para acompanhar a final do torneio masculino, Jaqueline encarou uma maratona para chegar a Belo Horizonte para a decisão da Superliga. Minutos depois de eliminar o Vôlei Futuro nas semifinais, ela pegou um carro e encarou oito horas de estrada.
“Valeu todo o sacrifício para vir até Belo Horizonte para torcer para ele. Sai de São Paulo, cheguei aqui tarde da noite, acordei cedo para acompanhar o jogo, mas tudo isso valeu a pena pelo título dele (Murilo)”, comemorou Jaqueline, em entrevista ao UOL Esporte.
A jogadora comemora o inédito título da Superliga no currículo do marido. “É um título muito importante, o Murilo merecia. Vinha buscando esta conquista, é importante para a sua carreira, para a sua vida, como homem. Estou muito feliz, vibrei muito na arquibancada”, acrescentou.
Concentrada para a partida decisiva, a jogadora destaca que o Osasco terá uma “parada torta” pela frente. “Vai ser muito difícil, um grande adversário, que vai fazer de tudo para ser campeã, assim como a gente”, comentou.
“Existe muito respeito entre os dois times e não podia ser diferente. Estamos preparadas, mas vai ser difícil. Será uma grande final, temos de jogar concentradas”, finalizou Jaqueline.
Assim como a mulher, Murilo mantém a tranquilidade nas declarações e não aposta em um favoritismo para o Osasco. “Vou torcer, vou ter de ser pé quente, mas vai ser um jogo muito difícil, o Unilever é um grande adversário, vou sofrer do lado de fora da quadra. Elas estão preparadas para a final”, afirmou.
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