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Dani Lins chega ao Sesi "por amor" e desejo de se firmar na seleção brasileira

Levantadora mudou de time para ficar perto do namorado Sidão e por novo desafio - Maurício Val/VIPCOMM
Levantadora mudou de time para ficar perto do namorado Sidão e por novo desafio Imagem: Maurício Val/VIPCOMM

Aline Küller

Em São Paulo

31/05/2011 07h00

Depois de cincos anos no Unilever e quatro títulos da Superliga sob o comando técnico de Bernardinho, o amor e a vontade de algo novo falou mais alto e Dani Lins fechou com o Sesi para a próxima temporada. A levantadora namora o meio de rede Sidão, jogador do time masculino do Sesi e campeão da última edição da Superliga.

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Jaqueline estava próxima de acertar com a equipe do Sesi, mas a gravidez "atrapalhou" os planos e a jogadora não fechou com o mesmo time do marido, Murilo. Agora, depois de perder o bebê, a única das grandes equipes que ainda tem pontuação para contratar a jogadora é o Sollys/Osasco, pela qual a ponteira conquistou o vice-campeonato na última Superliga. (Leia mais)

“Ficar perto do Sidão foi um dos motivos. Namoro a distância é complicado, por isso fiz questão de vir para ca”, revelou a levantadora.

Além do namorado, Dani Lins também terá os pais por perto e acredita que precisava de um novo desafio. “Todos os anos com o Bernardinho foram muito satisfatório, mas eu queria conhecer um técnico novo, fazer parte de grupo novo”.

O principal objetivo da levantadora é se firmar na seleção brasileira e estar entre as convocadas pelo técnico José Roberto Guimarães para Londres-2012. “A Olímpiada está ai, é o ano de todo mundo se firmar, treinar bastante”, lembra.

Sem problemas de adaptação já que jogou em São Paulo, defendendo o Osasco, a levantadora reconheceu que caiu de rendimento na seleção ano passado. Dani conta que não estava feliz com o seu desempenho, mas acredita ter dado a volta por cima ao fazer uma grande Superliga e garante estar muito mais confiante para a temporada. “Entra uma Dani muito mais confiante. Foi um ano de superação, cabeça melhor, trabalho, estou bem mais experiente”.

Dani também aprovou sua “substituta” no Unilever, que resgatou Fernanda Venturini da aposentadoria. “Como ela falou, ela volta para brincar, é bom para o vôlei. Só tem a somar”.