Bernardinho nega ser autoritário e revela que chora ao ler um livro
Conhecido por sua personalidade forte, com os gritos ao lado da quadra e a forte cobrança aos comandados, o técnico Bernardinho, da seleção brasileira masculina de vôlei e da Unilever, rejeitou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo o rótulo de autoritário e afirmou ser democrático.
BRASIL PERDE PRIMEIRA NA LIGA MUNDIAL
O Brasil não está mais invicto na Liga Mundial. Mesmo com o apoio do Mineirinho lotado, a seleção verde-amarela não repetiu a boa atuação dos últimos jogos neste domingo. A equipe de Bernadinho se mostrou apática em quadra e acabou superada pelos EUA
“É só fama. Eu grito, mas é o meu jeito de ser. Não sou bravo e estou longe de ser autoritário. Sou extremamente democrático. Ouço, mas tomada a decisão nós vamos morrer abraçados com ela. Então, eu vou brigar quando alguém quiser romper o pacto”, afirma o treinador.
O técnico que admite ter passado por terapia devido a problemas particulares, afirma que é emotivo e chega a chorar ao ler um livro.
“Choro por causa de um livro ou um filme emocionante. Mas sempre quietinho no meu canto. Sou emotivo em certos aspectos, mas deprimir não é muito a minha”, afirma Bernardinho.
“Fiz terapia por três anos porque estava com problemas pessoais. Não com muita regularidade, porque minha vida é uma loucura. Era uma forma de discutir assuntos que normalmente não se põe pra fora”, completa o treinador.
Embora revele este seu outro perfil fora das quadras, no relacionamento com os jogadores Bernardinho tem um tratamento diferente quando seu comandado chora.
“Depende do motivo. Chorou porque tomou uma bronca? Vai ter que engolir a lágrima e seguir em frente. Quando há um problema realmente sério, aquele choro firme, fundo, que está machucando, tem que sentar e conversar. São pessoas, não são máquinas de jogar”, explica o técnico da seleção brasileira.
Apesar de estar relacionado a trabalhos de desenvolvimento do esporte, Bernardinho descarta seguir os passos de outros ex-jogadores e técnicos que se tornaram dirigentes esportivos.
“Não me vejo como um dirigente, o que eu faço quero que sirva de inspiração para os outros. Mas não sou pessoa para assumir cargo que tem conotação política, não tenho veia para isso. Se me chamarem para ajudar, ok”.
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