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Brasil repete passeio em set e derrota Porto Rico no fim do giro nacional

Giba corta e vence o bloqueio porto-riquenho no Ibirapuera. Seleção massacrou Imagem: Wander Roberto/VIPCOMM

Roberta Nomura

Em São Paulo

19/06/2011 11h19

A seleção brasileira masculina de vôlei praticamente repetiu o roteiro da vitória da véspera no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Fez um set impecável, voltou a aplicar o placar mais elástico de um set na atual edição da Liga Mundial, mas não manteve o alto padrão de jogo. Neste domingo, o Brasil apresentou melhora, venceu Porto Rico por 3 a 0 (25-10, 25-20 e 25-20) e encerrou o giro em território nacional com cinco vitórias que dão três pontos e uma derrota.

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Depois de anunciar a transmissão do jogo, a TV Globo voltou atrás e exibiu a Maratona de São Paulo, o que gerou muitos protestos contra a emissora na internet

Com a quinta vitória por 3 a 0 em oito jogos disputados, o Brasil soma mais três pontos, atinge os 21 e segue como líder isolado do grupo A. Agora, a equipe de Bernardinho se despede do país e realiza somente partidas fora de casa: no próximo fim de semana contra os Estados Unidos e, depois, contra a Polônia (já classificada por ser o país-sede da fase final).

Para fechar a turnê nacional com a classificação encaminhada, o técnico Bernardinho optou por nova formação inédita. Nos 12 relacionados para o duelo deste domingo, somente uma mudança: Thiago Alves no lugar de João Paulo Tavares. Em quadra, o Brasil entrou com Bruninho e Leandro Vissotto; Murilo e Giba; Lucão e Sidão (no sábado o titular foi Rodrigão); além do líbero Escadinha.

E com esta formação, os tricampeões mundiais repetiram o atropelo da véspera. A seleção brasileira voltou a impor o placar mais elástico em uma parcial na Liga Mundial com novo 25-10 (mesmo resultado obtido no segundo set de sábado). É verdade que o adversário colaborou com saques na rede e oito erros no primeiro set. Mas, se os porto-riquenhos estavam atrás de melhora técnica, tiveram uma verdadeira aula do time verde-amarelo.

O Brasil encaixou bem o saque e facilitou a ação do bloqueio, que tocou na maioria das bolas. E o desempenho agradou Bernardinho. Em boa passagem pelo serviço, Lucão quebrou o passe rival e viu o treinador aplaudir e elogiar: “bom saque”, disse o comandante após o central levar a equipe para o segundo tempo técnico em ampla vantagem: 16-5. E o atropelo seguiu. O capitão Giba começou e terminou o ponto que encerrou a impecável parcial: ele quebrou o passe rival com ótimo saque e contra-atacou em diagonal para fazer: 25-10.

No sábado, uma palavra muito repetida foi irregularidade. E o Brasil queria evitá-la. Apresentou visível melhora em relação aos altos e baixos de sábado, mas a equipe errou mais (seis pontos cedidos contra apenas dois no primeiro set), permitiu que Porto Rico encostasse no placar em alguns momentos e voltou a fazer Bernardinho exibir as habituais caretas e broncas. Mas no fim, fechou em 25-20 e satisfez a torcida paulista.

O técnico Bernardinho aproveitou a partida também para rodar seus jogadores. E após ter promovido as entradas do levantador Marlon e do oposto Théo na metade do segundo set, o treinador manteve os dois jogadores e ainda colocou João Paulo Bravo no lugar de Giba e Rodrigão na vaga de Lucão na terceira parcial. Melhor jogador do mundo, Murilo cedeu lugar para Thiago Alves. E Porto Rico voltou a incomodar, chegou a comandar o placar (7-6), mas não resistiu. Perdeu a parcial e segue sem somar pontos na Liga.

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Entramos mais concentrados no saque e isso dificultou muito o jogo para Porto Rico, principalmente no primeiro set. Soubemos administrar o jogo e trabalhamos bem o que tínhamos feito de errado na primeira partida. Hoje fizemos tudo certo

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Giba, capitão do Brasil

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Não estamos jogando nem perto do que podemos. O Brasil é muito difícil. Mas as derrotas foram mais culpa nosso do que eles apresentaram. A gente precisa melhorar os altos e baixos. Não ter ganhado nenhum ponto, coloca pressão porque queremos ganhar

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Hector Soto, capitão de Porto Rico

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Quando o sistema de som começou a tocar sertanejo, o narrador perguntou qual dos jogadores mais gostava do estilo musical. A resposta unânime foi Dante, que está fora do jogo por lesão. Rodrigão, também fã, cantou durante o alongamento "Chora, Me Liga", de João Bosco e Vinícius, e "Meteoro", de Luan Santana.
Durante o aquecimento com bola, o telão do ginásio do Ibirapuera passava peças publicitárias de patrocinadores. Enquanto esperavam na fila para atacar na rede, jogadores brasileiros deram uma espiadinha. Thiago Alves, Lucão e Murilo não resistiram ao alto som emitido pela telinha e olharam algumas vezes.
O Brasil teve apenas uma alteração nos 12 relacionados para o jogo em relação ao dia anterior. Thiago Alves está no banco do lugar de João Paulo Tavares. Mesmo sem estar na lista dos mais badalados da seleção, o ponteiro campeão mundial foi bastante assediado no caminho para a área vip do ginásio.

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