Brasil derrota Itália sem musas por 3 a 1 e segue invicto no Grand Prix

O duelo é considerado um dos principais clássicos do vôlei mundial e sempre opõe jogadoras lindas. Mas na manhã deste sábado, a Itália atuou desfalcada por três importantes musas. E o Brasil contou com suas belas atletas para vencer por 3 a 1 (25-23, 24-26, 25-18 e 25-18) – o sexto triunfo em seis jogos disputados no Grand Prix.

Apenas Brasil e Rússia ainda não perderam na competição anual. Estados Unidos e Itália também desfrutavam do status de invicto até a manhã deste sábado, mas acabaram derrotados pelas sérvias e pelas brasileiras, respectivamente. Agora, as comandadas de José Roberto Guimarães encerram a participação na primeira fase pelo grupo K contra Argentina, Cuba e Tailândia no próximo fim de semana.

A Itália se reforçou em relação aos outros finais de semana com Del Core e Anzanello, mas ainda atua sem a levantadora titular Lo Bianco, a central Gioli e a ponteira Piccinini. Mesmo sem as três musas, o Brasil previa dificuldade habitual no tradicional clássico. E encontrou resistência inicial.

Enquanto a bela oposta Sheilla não começou bem a partida, foi Mari que chamou a responsabilidade no primeiro set. A ponteira teve as melhores passagens pelo saque, foi efetiva no ataque e terminou a parcial com sete pontos (quatro de ataque e três aces). A Itália foi buscar e não deixava a equipe verde-amarela deslanchar, mas não conseguiu impedir a derrota por 25-23.

As italianas voltaram melhor para o segundo set e o Brasil assumiu condição de perseguidor. Sheilla não fazia boa partida e foi substituída por Tandara. A reserva colocou fogo no jogo e, com três pontos seguidos, recolocou o time verde-amarelo na briga. As comandadas de Zé Roberto até conseguiram empatar (23-23), mas pecaram no fim e perderam por 26-24.

O Brasil retomou o controle da partida na terceira parcial. Dani Lins jogou com velocidade e as italianas sofreram com o excessivo número de erros. E ficou fácil para as atuais campeãs olímpicas. Em bela paralela de Mari, as comandadas de Zé Roberto chegaram a abrir oito pontos (20-12). Sheilla já estava de volta à quadra e com melhor desempenho. O técnico brasileiro, então, colocou Natália no lugar de Paula Pequeno e a jovem jogadora fechou o set com ponto de bloqueio: 25-18.

A Itália sentiu a derrota na terceira parcial. O técnico Massimo Barbolini bem que tentou mexer na equipe após a queda de rendimento de suas ponteiras, mas o time não correspondeu. Do outro lado da rede, o Brasil demonstrou superioridade. Sheilla finalmente conseguiu aparecer e a equipe verde-amarela repetiu o placar do set anterior (25-18) para vencer a sexta partida no Grand Prix com atuação destacada da musa Paula Pequeno, maior pontuadora com 15 pontos.