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Sem clube, Fofão curte 'nova vida' como dona de casa e descarta aposentadoria este ano

Fofão curte nova fase em sua carreira e espera acertar com algum time em breve Imagem: Luiz Paulo Montes

Luiz Paulo Montes

Em São Paulo

23/09/2011 07h00

Três vezes medalhista olímpica, campeã pan-americana, sete vezes campeã do Grand Prix. Aos 41 anos, a levantadora Fofão é bem realizada dentro de quadra. Fora, porém, ela curte uma "nova vida". Desde que deixou o Fenerbahce, da Turquia, em junho, a experiente jogadora não acertou com nenhum clube até o momento e aproveita para, enfim, conseguir distrair-se em nova "profissão": dona de casa.

Com 26 anos de carreira, sendo 15 na seleção brasileira, Fofão, como toda jogadora, sempre passou a maior parte do tempo em viagens e concentrações com suas equipes. Agora, afastada da seleção desde 2008, após o ouro olímpico em Pequim (CHN), e com o futuro indefinido, a levantadora encontra tempo para curtir os afazeres de casa.

"Faço academia, fico estudando, faço cursos pela internet e dou uma de cozinheira em casa. Fiquei muito tempo fora, então essas pequenas coisas fazem muita diferença para mim. É como se estivesse em uma vida nova, que eu não conhecia antes" afirmou Fofão, em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, no prédio em que mora, em São Paulo. 

E nessa "função temporária", enquanto não volta a jogar, Fofão parece que descobriu um dom: cozinhar. Casada desde 2004, a jogadora revelou que esta é uma das funções que vem exercendo e não decepciona.

"Quando eu me casei, em 2004, não sabia fazer nada. Mas aí fomos morar na Itália e eu tive que me virar. Hoje eu faço as coisas tranquila, às vezes com ajuda de receitas. Mas eu cozinho bem, viu. Pelo menos quem come não reclama (risos)", brincou.

APOSENTADORIA?

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Pelo fato de nunca ter tido tempo para curtir a casa, aprender coisas novas, ser esposa, dona de casa, não tenho pressa de voltar a jogar. Estou gostando"

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Fofão, sobre a vida que tem levado

Sem clube, Fofão não esconde a vontade de permanecer no Brasil para jogar a próxima temporada. No entanto, sabe que será complicado, já que os principais clubes já fecharam seus elencos e as equipes de menor expressão não tem condições financeiras de arcar com o salário dela. Houve negociações com equipes grandes da Superliga, mas alguns fatores impediram o desfecho positivo.

A levantadora recebeu algumas propostas do exterior, mas não pretende sair mais do país. No entanto, não descarta esta possibilidade em último caso, para não ficar completamente longe dos treinos táticos por muito tempo. Aposentar, neste momento, não passa pela cabeça da campeã olímpica, apesar da dificuldade em arrumar time.

"Não cogito essa possibilidade. Ainda tenho condições de estar em quadra e muita vontade de jogar. Não vou atuar por muito mais tempo, mas acho que ainda não é a hora de eu parar. Quando for, todos vão saber pela minha boca", finalizou.

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