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Por título inédito e vaga olímpica, Brasil estreia contra 'pedreira' na Copa do Mundo

Seleção terá o desfalque da ponteira Jaqueline que se machucou durante o Pan - Divulgação/CSV
Seleção terá o desfalque da ponteira Jaqueline que se machucou durante o Pan Imagem: Divulgação/CSV

Do UOL Esporte

Em São Paulo

03/11/2011 15h03

Depois de conquistar a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, a seleção feminina brasileira de vôlei estreia nesta sexta-feira na Copa do Mundo no Japão, em busca de um título inédito e de uma das três vagas olímpicas para Londres-2012.

 

Logo na estreia, as comandadas de Zé Roberto terão uma ‘pedreira’ pela frente. O Brasil encara os Estados Unidos às 7h20 (de Brasília), em partida que reedita a final da última edição do Grand Prix, quando as norte-americanas levaram a melhor e saíram com o título.

“Será uma pedreira. Esse é um jogo importante para as nossas pretensões na Copa do Mundo. Estamos vindo de uma derrota para os Estados Unidos na final do Grand Prix. As americanas têm hoje uma das melhores equipes do mundo. Elas têm como ponto forte o sistema defensivo, o ataque e o contra-ataque. As jogadoras são muito habilidosas e jogam com velocidade tanto na ponta, quanto pelo meio. É um time difícil de ser marcado”, analisou o treinador Zé Roberto, que não poderá com a ponteira Jaqueline, que sofreu uma fratura cervical logo no primeiro jogo do Brasil no Pan de Guadalajara e está fora do torneio no Japão.

A ponteira Mari fez coro ao discurso de Zé Roberto e lamentou o fato de a equipe não ter tempo para ganhar ritmo durante a competição.

 “É complicado pegar um time como os Estados Unidos na estreia, pois normalmente vamos pegando o ritmo durante o campeonato. Aqui não vamos ter tempo para isso. Teremos que dar o nosso máximo já no primeiro jogo. Se não for assim, não vamos conseguir ganhar. É um time que exige muito de nós, tanto fisicamente, quanto psicologicamente. Elas erram muito pouco. Vai ser uma guerra logo no primeiro jogo da competição”, avaliou.

Segundo o regulamento da Copa do Mundo, todas as 12 equipes se enfrentam no sistema de todos contra todos e quem soma o maior número de pontos ficará com o título.

O sistema de disputa do torneio não é o preferido de Mari, que afirma que a competição é muito desgastante pela grande quantidade de jogos.

 “Gosto de campeonato normal, com semifinal e final, mas temos que se adequar ao formato do torneio. É um campeonato longo e cansativo com 11 jogos em 15 dias. Então não tem descanso, mas não é difícil só para nós e sim para todos os times. A Copa do Mundo é um título que ainda não temos e isso é uma motivação a mais”, garantiu.

O Brasil está no Grupo B ao lado de Estados Unidos, Sérvia, Alemanha, Coreia do Sul e Quênia.