Escadinha ressalta humildade do grupo brasileiro após vitória contra a Rússia

Eleito o melhor jogador em quadra na vitória da seleção brasileira contra a Rússia por 3 sets a 0 (25-16, 25-19, 25-22), o líbero Escadinha escolheu a humildade como grande virtude da equipe e comemorou a confiança da equipe após o triunfo.

“A grande virtude do nosso time é a humildade. Poderíamos ter vencido a Itália e, depois disso, sabíamos que era preciso uma boa preparação para enfrentar a Rússia e obter um resultado como esse. O campeonato é longo, mas fizemos a nossa parte hoje e um jogo como esse nos dá mais confiança”, comemorou.

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Depois de perder para a Itália na última rodada da Copa do Mundo de vôlei, a seleção brasileira masculina apresentou um grande volume de jogo nesta quinta-feira e venceu o forte time da Rússia, que estava invicto no torneio, com facilidade por 3 sets a 0 (25-16, 25-19, 25-22) e de quebra ainda “vingou” a derrota para os europeus na final da última edição da Liga Mundial, em julho. Leia mais

O ponteiro Murilo, maior pontuador do Brasil na partida com 12 pontos, quer a seleção encarando cada jogo como uma nova final.

“Estávamos preocupados porque sabemos do potencial da equipe da Rússia, mas também acreditávamos no nosso potencial. Entramos com tudo e estamos vivos na competição. Aqui na Copa do Mundo, é preciso ganhar de todos os times e temos fortes adversários pela frente. Polônia, Cuba, Argentina, Sérvia, enfim, todo jogo vai ser encarado como uma final. Vamos pensar em vitórias dia após dia”, pediu.

O técnico Bernardinho fez coro ao discurso de Murilo e lembrou que ainda existem sete passos a serem dados , em referência ao sete jogos que o Brasil ainda fará na Copa do Mundo, até alcançar o objetivo.

 “Com esse resultado, damos um passo importante, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Há sete passos a serem dados a partir de agora. Mas o fato é que, hoje, o time esteve muito consistente e a nossa segurança é o ataque. Rodamos bem, fomos seguros em contra-ataque e tivemos rendimento espetacular dos dois ponteiros (Giba e Murilo)”, comentou.

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Para Bernardinho, o saque foi a grande arma das duas equipes e o Brasil conseguiu aproveitar melhor o fundamento.

 “Eles começaram sacando forte, erraram um pouco, mas isso é uma arma deles. Eles acreditavam que, contra o Brasil, era necessário jogar pesado no saque. Se essa arma não entrar totalmente, eles ficam sem opção. Nós jogamos sacando melhor, variando e isso, certamente, desestabilizou a equipe deles”, explicou.