Brasil fecha ano com melhores do mundo no vôlei de praia entre homens e mulheres

O Brasil fechou a temporada com os dois melhores jogadores de vôlei de praia do mundo. A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) divulgou nesta sexta-feira o ranking com os destaques do Circuito Mundial 2011 e, além dos dois títulos, o Brasil teve os dois melhores do ano: Juliana e Emanuel. Além da láurea maior do ano, o vôlei brasileiro ficou com nove dos 22 prêmios possíveis.

Com mais uma eleição na atual temporada, a hexacampeã Juliana entra para a história  do Circuito Mundial como a primeira jogadora apontada como a melhor do ano por três temporadas. De quebra, a brasileira também levou o prêmio de personalidade do ano, em eleição realizada entre atletas, técnicos, árbitros e organizadores nos três últimos anos. E Juliana ainda pode comemorar pelo sucesso da parceira Larissa, premiada como a melhor levantadora pelo sexto ano seguido.

"Fui pega de surpresa por este prêmio. É a terceira vez consecutiva que sou eleita a melhor jogadora do mundo e cada ano é diferente. Da primeira vez foi como um prêmio de superação por tudo que passei, pela minha volta. No ano passado, apesar de termos tido um ano bom, de vitórias, foi uma surpresa. E deste ano, mais uma vez inesperado. Não acho que tenha sido meu melhor ano, mas por todas as conquistas e pela trajetória de vitórias consegui este título individual. Queria agradecer ao meu patrocinador, a toda nossa comissão técnica, e à Larissa, que mais uma vez me fez ser a melhor do mundo ao lado dela, e dividir esse ano de vitórias com todos os brasileiros", vibrou Juliana.

Além das três conquistas no feminino, o Brasil ganhou seis troféus entre os homens. Emanuel, além de ser escolhido pela segunda vez como o melhor jogador após cinco anos, também faturou os prêmios de jogador mais inspirador e de personalidade do ano, este pela terceira vez.

"Para mim, é uma surpresa. Durante o ano todo, com a minha percepção de jogador, achei que o Alison realmente merecia. Nessa hora tenho que agradecer a todos que fizeram parte disso tudo. Mais uma vez, aos 38 anos, ser o melhor do mundo não é uma coisa simples. Acho que isso deixa um legado para todos os jogadores que estão começando se motivarem e acharem que têm condições", afirmou o campeão olímpico, que viu o seu atual parceiro, Alison, ficar com outras três taças: melhor bloqueador, melhor atacante e melhor jogador ofensivo.