Topo

Superliga dilui forças e aposta no equilíbrio para esquecer ano fraco das seleções

Jogadoras se reúnem no lançamento da Superliga feminina de vôlei, em São Paulo - Alexandre Arruda/CBV
Jogadoras se reúnem no lançamento da Superliga feminina de vôlei, em São Paulo Imagem: Alexandre Arruda/CBV

Luiz Paulo Montes e Paula Almeida

Em São Paulo

09/12/2011 06h00

Se nos últimos anos a Superliga feminina teve um domínio extremo de Unilever e Sollys/Osasco, a edição 2011/2012, que começa nesta sexta-feira, promete ser bem mais disputada. O Sesi/SP, atual campeão no masculino, criou uma equipe das mulheres e, de cara, se credencia como um dos favoritos ao título, assim como o Vôlei Futuro, que manteve a base da última temporada, com Paula Pequeno, Joycinha e Stacy Sykora, e ainda se reforçou com as meios de rede Carol Gattaz e Walewska, além da ponteira Fernanda Garay. 

PRIMEIRA RODADA - FEMININO

Sexta-feira (9) - 20h - Mackenzie x Vôlei Futuro
Sexta-feira (9) - 20h - Rio do Sul x Pinheiros
Sexta-feira (9) - 20h - São Bernardo x Minas
Sexta-feira (9) - 20h - Praia Clube x Macaé
Sexta-feira (9) - 21h - São Caetano x Sollys
Sábado (10) - 15h - Unilever x Sesi

No masculino, a criação do RJX, do Rio de Janeiro, e a chegada de Giba e Gustavo à Cimed/Sky, equilibraram ainda mais o torneio, que neste ano contará com 12 dos 14 jogadores da seleção brasileira que estiveram na Copa do Mundo do Japão (apenas Leandro Vissotto e João Paulo Bravo estão fora). Nas entrevistas, o discurso de "melhor Superliga de todos os tempos", já visto em outras temporadas, voltou a aparecer. E dessa vez, o equilíbrio do torneio nacional pode apagar o ano ruim que as seleções tiveram.

As mulheres, comandadas por José Roberto Guimarães, ficaram com o vice-campeonato do Grand Prix, e, na Copa do Mundo, que valia uma vaga direta nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, o time ficou apenas no quinto lugar e terá que disputar um Pré-Olímpico das Américas. Os homens foram um pouco melhor, e conseguiram a vaga para a Olimpíada. No entanto, não conseguiram o tricampeonato (venceu em 2003 e 2007) e foram vice-campeões da Liga Mundial, após derrota para a Rússia na decisão. 

PRIMEIRA RODADA - MASCULINO

Sábado (10) - 11h - São Bernardo x Minas
Sábado (10) - 11h30 - Sesi x RJX
Sábado (10) - 19h - Volta Redonda x Sesi
Sábado (10) - 19h - UFJF x Vôlei Futuro
Sábado (10) - 19h - Campinas x Montes Claros
Domingo (11) - 15h - Londrina x Cimed

"A competição deste ano será mais parelha. Além das equipes tradicionais como a Unilever e o Osasco, o Vôlei Futuro se reforçou com a chegada de jogadoras como a Fernanda Garay e a Walewska. O Sesi-SP também entrou no campeonato com um time competitivo", afirmou a levantadora Fabíola, do Osasco. 

"Nesse campeonato, não dá para falar quem vai ser campeão. Eu não aposto nem no meu time. Só apostaria se tivesse certeza de que vai ganhar. É um campeonato muito complicado", brincou o líbero Escadinha, do Sesi, atual campeão nacional no  masculino. 

Vice-campeão feminino na temporada 2010/2011, o Osasco manteve quatro titulares (Camila Brait, Jaqueline, Thaísa e Adenízia) e se reforçou com atletas importantes, como a levantadora Fabíola e a oposto americana Destinee Hooker, eleita a melhor do Grand Prix 2011. Já a Unilever contratou a ponteira Natália, ex-Osasco, e também Fernanda Venturini, de 41 anos, que estava aposentada há quatro anos. 

Além das quatro potências já citadas, Minas, Pinheiros, Mackenzie, São Bernardo, Rio do Sul, São Caetano, Praia Clube e Macaé disputam a competição entre as mulheres. Estes times, teoricamente, brigarão para ficar entre as oito primeiras que disputarão as oitavas de final.

Entre os homens, Sesi/SP, RJX, Cimed/Sky, Vôlei Futuro, Sada Cruzeiro, Minas, Montes Claros, São Bernardo, Campinas, Volta Redonda, UFJF e Londrina são as 12 equipes participantes.