Paula volta à boa forma, e Mari cai de produção; veja o sobe e desce da seleção em 2011
O ano de 2011 não foi dos mais agradáveis para as seleções principais de vôlei do Brasil. Os times comandados por Bernardinho e José Roberto Guimarães decepcionaram nas principais competições do ano – Copa do Mundo, Grand Prix e Liga Mundial – e a equipe feminina, que perdeu a liderança do ranking mundial após quatro anos, sequer conseguiu a vaga olímpica antecipada.
Neste último dia do ano, o UOL relembrou os principais jogadores das seleções e fez um levantamento sobre a evolução de cada um deles. Abaixo você vê a análise do time feminino. Clique aqui e confira o raio-X da seleção masculina.
Paula Pequeno Foi sem dúvida a melhor jogadora da seleção brasileira nas competições de 2011. Com os problemas técnicos e físicos de Mari, Jaqueline e Natália, acabou reconquistando a titularidade, mostrou segurança nos ataques e ficou bem próxima do nível que a consagrou na Olimpíada de Pequim. | |
Tandara Foi a principal revelação da seleção em 2011. Passou a ser convocada com frequência e teve segurança sobretudo no ataque, seu principal fundamento. Ainda não faz sombra para Sheilla, mas se mostrou a melhor solução para a reserva na saída de rede. | |
Fernanda Garay Esquecida no banco de reservas durante o Mundial do ano passado, a ponteira passou a ser mais acionada por Zé Roberto em 2011 e quando teve a missão de entrar no time, foi muito bem. A lesão que a tirou da Copa do Mundo logo no 1º jogo teve grande contribuição no rendimento fraco do time no torneio. | |
Sassá Sassá perdeu um pouco do crédito no início do ano com a ascensão das outras ponteiras e chegou a ser preterida em algumas competições. No principal torneio de 2011, porém, soube substituir muito bem as titulares lesionadas, retomando seu posto de jogadora indispensável no grupo. | |
Camila Brait Ainda não faz frente para Fabi, mas foi utilizada na Copa do Mundo para fazer fundo de quadra como ponteira e mostrou bastante segurança. Fez até pontos de saque, fundamento que as líberos pouco exercitam. Mostra-se cada vez mais confiável para assumir a titularidade quando o ciclo de Fabi se encerrar. | |
Adenízia Teve um ano parecido com o de Sassá. Ficou fora de alguns torneios e teve que se superar para voltar ao time. Diferentemente da ponteira, não foi tão requisitada por Zé Roberto, mas sempre que entrou em quadra, mostrou a garra e a força características. |
Jaqueline De volta à seleção após sofrer um aborto espontâneo, Jaqueline manteve a qualidade de sempre, sobretudo no passe, mas um incidente na estreia Pan ocasionou uma fratura na coluna e a tirou daquele torneio e da Copa. | |
Thaísa Teve um desempenho ligeiramente abaixo do seu melhor em 2011, mas ainda assim foi a melhor central brasileira na seleção nesta temporada e foi o destaque do time am alguns jogos, principalmente no Grand Prix. | |
Sheilla Mostrou certo cansaço no final do ano e até um pouco de abatimento em quadra, mas continua sendo a bola de segurança da seleção e mantém a técnica apurada que poucas jogadoras no mundo têm. | |
Fabi Apesar de receber algumas críticas e mostrar certa irregularidade em alguns torneios, ainda é uma das líderes da equipe e viu as contestações ao seu nível irem por água abaixo com o título de melhor líbero da Copa do Mundo. | |
Juciely Ganhou confiança de Zé Roberto e ficou com a posição de Adenízia em algumas competições. Não surpreendeu, mas também não decepcionou. |
Fabíola e Dani Lins Em mais um ano de altos e baixos das duas levantadoras, nem Dani Lins nem Fabíola conseguiram se firmar no time titular. A instabilidade das duas levou o técnico José Roberto Guimarães a alterná-las constantemente na equipe principal, o que também dificultou a adaptação de ambas. | |
Mari Teve um ano muito irregular que terminou em queda total de rendimento. Após pedir dispensa da Copa Pan-Americana por problemas pessoais, voltou ao time e disputou as principais competições do ano, sempre como titular, mas decepcionando a cada jogo. | |
Fabiana Possivelmente, foi quem mais decaiu na seleção neste ano, sobretudo na Copa do Mundo. Mesmo tendo sido pouco acionada, não mostrou tanto entusiasmo como em outras ocasiões e exerceu, ao menos em quadra, pouca liderança. | |
Natália Natália teve o pior ano de sua carreira, mas por motivos puramente físicos. Um raríssimo tumor na canela a afastou da seleção durante grande parte do ano e freou sua ascensão dentro do combinado nacional. Ainda assim, ela é um dos principais nomes da equipe para o futuro. | |
Joycinha O desempenho sofrível no Mundial de 2010 lhe custou a vaga na seleção. Pior do que isso, as boas atuações de Tandara acabaram por enterrar, pelo menos por enquanto, as chances de Joycinhas de voltar ao time. |
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