Marcos Pacheco pede demissão da Cimed/Sky: "Estou sofrendo, mas é o melhor para o time"
Marcos Pacheco não comanda mais a Cimed/Sky na Superliga masculina de vôlei. Na noite desta quinta-feira, a equipe catarinense anunciou que o técnico pediu demissão, que foi aceita pela diretoria. Em contato com o UOL Esporte, visivelmente abatido pela saída do clube onde estava há sete anos, Pacheco afirmou que sai "por motivos pessoais e pelo bem do time", e descartou qualquer problema de relacionamento com os jogadores.
"Quem convive comigo sabe que sou muito radical com o que penso. Tenho a minha verdade, os meus conceitos. E esses conceitos começaram a ser questionados. Talvez a minha verdade não seja a ideal para o momento da equipe. Uma pessoa nova no comando vai dar uma oxigenada no grupo", afirmou, durante longo bate-papo. Pacheco por várias vezes fez questão de dizer que "está sofrendo muito, mas é o melhor para o time no momento".
A decisão, segundo ele, foi tomada na noite de quarta-feira, após a surpreendente derrota da Cimed para o Volta Redonda, em Florianópolis, por 3 a 0. No entanto, a derrota não foi o motivo principal para a saída. O técnico afirma que a ideia de sair já existia e o revés foi o ápice, apenas. Após uma conversa com a mulher e com a filha, tomou a decisão, comunicada à diretoria na manhã desta quinta-feira.
Quando os jogadores do time catarinense souberam da saída de Pacheco, o surpreenderam com uma visita em sua casa."Vieram os 17 jogadores que estão inscritos na minha casa, e eu não me segurei. Foi um momento emocionante, de muita felicidade. Eles pediram para que eu revisse o pedido de demissão, voltasse atrás. Não queriam que eu saísse, mas entenderam o meu lado", disse Marcos Pacheco, que, no período na equipe, conquistou quatro Superligas - três como técnico e uma como assistente.
Pacheco, que agora está desempregado, acredita que será difícil arrumar uma equipe para dirigir ainda nesta Superliga. Por isso, está em busca de um novo emprego no exterior, onde acha que será mais fácil de ser contratado. "O vôlei brasileiro é exemplo, mas o mercado daqui é muito pequeno. Hoje não tenho mercado, então vou procurar algo fora do Brasil", finalizou.
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