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Vôlei Futuro vence no reencontro de Stacy Sykora com o Sollys após grave acidente

Joycinha e Carol Gattaz tentam bloquear o ataque da Ju Costa, ponteira do Sollys/Nestlé - Alessandro Iwata/VIPCOMM
Joycinha e Carol Gattaz tentam bloquear o ataque da Ju Costa, ponteira do Sollys/Nestlé Imagem: Alessandro Iwata/VIPCOMM

Do UOL, em São Paulo

20/01/2012 21h13

A líbero americana Stacy Sykora certamente não guarda boas lembranças do Sollys/Nestlé, após o grave acidente que o ônibus do Vôlei Futuro sofreu a caminho de uma partida contra o time paulista, em abril do ano passado. Nesta sexta-feira, no entanto, Stacy tem motivos para comemorar após um duelo contra o Sollys. Afinal, o time de Araçatuba, jogando ao lado de sua torcida, no Ginásio Plácido Rocha, venceu por 3 sets a 2 (27-25, 25-19, 20-25, 20-25 e 15-13), e impôs a segunda derrota às rivais na Superliga.

Com o triunfo, o Vôlei Futuro consegue se recuperar após sofrer a primeira derrota na competição - na última rodada, perdeu por 3 a 2 para o Sesi, em São Paulo, após sete jogos invicto. O time do interior paulista chegou a oito vitórias em nove jogos e aos 23 pontos. A equipe de Paula Pequeno chegou à liderança do torneio, mas ainda pode ser ultrapassada pela Unilever, que joga neste sábado. Já o Sollys permanece com 22 pontos, na terceira posição. 

MARCOS PACHECO PEDE DEMISSÃO DA CIMED/SKY : 'É O MELHOR PARA O TIME'

  • Alexandre Arruda/CBV

    Marcos Pacheco não comanda mais a Cimed/Sky na Superliga masculina de vôlei. Na noite desta quinta-feira, a equipe catarinense anunciou que o técnico pediu demissão, que foi aceita pela diretoria. Em contato com o UOL Esporte, visivelmente abatido pela saída do clube onde estava há sete anos, Pacheco afirmou que sai "por motivos pessoais e pelo bem do time", e descartou qualquer problema de relacionamento com os jogadores.

No primeiro set da partida, os dois times mostraram o porquê do duelo ser considerado um dos clássicos do vôlei nacional. As jogadoras dos dois lados mostraram muita disposição e protagonizaram pontos longos e disputados. Quando alguém conseguia abrir dois pontos de vantagem, o outro time logo igualava novamente. E assim foi até os pontos finais da parcial, quando o Vôlei Futuro conseguiu pontuar e contou com um erro de ataque do rival para fechar.

A parcial seguinte começou de maneira atípica: o Sollys aproveitou-se dos erros das donas da casa e logo abriu 8 a 2 no placar. Na parada técnica, Paulo Cocco deu uma bronca nas jogadoras, que surtiu efeito. No retorno para a quadra, o Vôlei Futuro fez 14 pontos, contra dois do Osasco, e abriu 16 a 10. Com boa vantagem no placar, o time interiorano apenas administrou para fazer 2 a 0 no jogo.

O terceiro set, apesar de também ser equilibrado, teve uma ligeira vantagem do Osasco durante o tempo todo. O time conseguiu estar à frente nas duas paradas técnicas e chegou a abrir cinco pontos de vantagem. Nem mesmo uma sequência de erros e a reaproximação do Vôlei Futuro impediu que o time de Luizomar de Moura fechasse a parcial e diminuísse a desvantagem.

No quarto set, mais uma vez os dois times fizeram duelo bastante disputado, mas, mais uma vez, o Sollys levou a melhor. O placar estava disputado até o 14º ponto, quando um erro da arbitragem mudou o set. O que era para ser o ponto de empate do Vôlei Futuro, após bola atacada para fora de Jaqueline, o juiz deu desvio do bloqueio. O Osasco abriu dois e, no saque, Tandara fez um ponto que praticamente encaminhou o triunfo no set. 

Mesmo abalado pela derrota nas duas parciais anteriores, o Vôlei Futuro recuperou-se psicologicamente e voltou a ser melhor, mesmo cometendo muitos erros durante o set. Paula Pequeno, então, assumiu o posto de destaque e liderou o time de Araçatuba, chegando até mesmo a marcar um ponto de toque. Com 14 a 13 a favor, as mandantes viram o Osasco cometer um erro incrível no último ponto: achando que a partida estava parada, o time se espalhou na quadra e a equipe da casa fechou o set e o jogo.