Após erro em exame antidoping, Solberg vai processar laboratório
A suspensão da Ladetec da UFRJ pela Agência Mundial Antidoping (WADA), laboratório que errou no exame antidoping de Pedro Solberg, jogador de vôlei de praia, será um argumento a mais usado pela defesa do atleta na ação indenizatória que ele pretende mover contra o laboratório.
"Vou processar o Ladetec, claro. Meus advogados já estão estudando o caso. É algo que eu já tinha definido há muito tempo, e não agora, depois da decisão da WADA", afirmou o atleta em entrevista ao jornal O Globo deste sábado, 21.
Pego no doping em julho de 2011 por uso de esteroides, Solberg perdeu patrocínios, parcerias e posição no ranking. O jogador negou o uso e, posteriormente, foi absolvido após contraprova realizada em Colônia, Alemanha. "Queremos uma reparação à altura de todos os problemas causados", disse Armando Miceli, advogado do jogador.
"Se os pais do Pedro não tivessem confiança no filho e não tivessem procurado um laboratório em Colônia, na Alemanha e um bioquímico na Inglaterra, ele provavelmente estaria banido do esporte", finalizou o advogado. Os pais a que ele se refere são o cineasta Ruy Solberg e a ex-atleta do vôlei de quadra Isabel. "É um erro muito grave. Não é revanchismo, mas questão de justica", afirmou a mãe do atleta.
Por seis meses o Ladetec foi impedido pela WADA de efetuar testes que utilizam a técnica razão isotópica, que permite saber se a testosterona é produzida pelo organismo ou tem origem externa (doping). Referência mundial no assunto, o médico Eduardo de Rose explicou a atual situação do laboratório.
"O Ladetec terá de se aprimorar, com novo equipamentos, sede e pessoal, para provar que poderá novamente aplicar esta técnica. Para a Copa em 2014 e as Olimpíadas em 2016, pode tranquilamente se recuperar.
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