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Sollys e Unilever reeditam última final e clássico terá melhor atacante contra melhor recepção

Melhor atacante da competição, Sheilla, do Unilever, encara Camila Brait, do Sollys - Daniel Ramalho/Local/Divulgação
Melhor atacante da competição, Sheilla, do Unilever, encara Camila Brait, do Sollys Imagem: Daniel Ramalho/Local/Divulgação

Luiz Paulo Montes

Do UOL, em São Paulo

28/01/2012 06h00

Sollys/Nestlé e Unilever se enfrentaram nas últimas sete finais da Superliga feminina e consagraram o duelo como um dos maiores clássicos do vôlei mundial. Neste sábado, às 10h, no Ginásio José Liberatti, em Osasco, o duelo entre os dois times decidirá quem termina o primeiro turno na liderança. E, dentro da partida, um duelo à parte chama atenção. Sheilla, oposto da Unilever, é a melhor atacante da competição até o momento, com 27,4% de eficiência. Pelo Sollys, a líbero Camila Brait é a melhor recepção da Superliga, com 59,16% de aproveitamento. O time carioca, aliás, é o dono do melhor ataque do torneio (26,56%).

LUCIANE ESCOUTO, MISS DO VÔLEI

  • Monalisa Lins/UOL

    Meio de rede do Mackenzie-MG, a jogadora ostenta a coroa de ‘Mais Bela Gaúcha’ e sonha em ser apresentadora de televisão.

Camila comemora a estatística, e diz que o fato de as duas serem velhas conhecidas, já que atuam juntas na seleção brasileira, pode ser positivo para o time paulista neste sábado. ”Liderar na recepção é fruto de um trabalho com Luizomar (técnico) e com o Jefferson (assistente). Eles trabalham bastante nesse aspecto não só comigo. A Sheilla é excelente jogadora, com muitos golpes. Na seleção ela fica no time titular e eu no reserva, então a gente treina contra. Então tem uma estratégia para conseguir parar ela”, afirmou a líbero do Sollys, ao UOL Esporte.

Liderado por Camila, uma das principais responsáveis da recepção na equipe, o Sollys é o time que lidera o fundamento no geral também. E, ao que tudo indica, a recepção terá que estar firme, já que, além de Sheilla, a Unilever também conta com Mari, da seleção, e que foi eleita a melhor jogadora da última rodada, após boa atuação na vitória sobre o Vôlei Futuro.

Para isso, o último treino teve um homem da comissão técnica do Osasco fazendo a ”função de Sheilla”, com fortes ataques durante a parte técnica da atividade. Para Camila, este fator pode fazer a diferença na partida. ”É diferente treinar com um homem. Ele é muito forte, bate muito na bola. Então se a gente defende os ataques dele, estamos preparados para a Sheilla, Mari e o que vier da Unilever”, completou.

Mari, um dos destaques da equipe do Rio de Janeiro na Superliga, espera que o clássico deste sábado seja bastante equilibrado. No último encontro entre os times, na decisão do torneio no ano passado, vitória da Unilever por 3 a 0. “Vamos precisar jogar bem, não tem jeito. Estamos sem a Natália e elas também estão desfalcadas. É sempre uma partida complicada para ambos os lados. Já comentei que gosto de jogos que exijam o máximo de cada uma de nós e tenho certeza que será um teste, mais um desafio”, afirmou.