CBV notifica Montes Claros por goteiras em quadra e faz ameaça em caso de reincidência
As goteiras no Ginásio Tancredo Neves, em Montes Claros, que atrapalharam o jogo entre o time da cidade e o Medley/Campinas, na última segunda-feira, pela Superliga masculina, não passaram impunes. Nesta terça, a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) notificou oficialmente o clube mineiro, já que é a segunda vez que isso acontece. No dia 17 de dezembro de 2011, no duelo contra o RJX, a partida teve de ser paralisada também devido às goteiras, por causa da chuva. Na ocasião, a entidade, verbalmente, apenas pediu o reparo das telhas.
Através da assessoria de imprensa, Renato D'Ávila, superintendente técnico da CBV, confirmou ao UOL Esporte a notificação à diretoria de Montes Claros. Segundo D'Ávila, o time perderá o direito de atuar neste ginásio caso as goteiras voltem a atrapalhar a realização de uma partida. Contra Campinas, em que o time mineiro venceu por 3 a 1, o jogo foi paralisado ainda no começo do primeiro set, durante 20 minutos, e no meio do quarto set, por 40 minutos aproximadamente, atrasando o término do confronto.
CHUVA ATRAPALHA VITÓRIA DE MONTES CLAROS
A forte chuva que caiu em Minas Gerais, nesta segunda-feira, mais uma vez afetou o vôlei. Em Montes Claros, o time da cidade enfrentou o Medley/Campinas, mas o jogo só acabou depois de duas paralisações (uma de 20 minutos e outra de 40) após o Ginásio Tancredo Neves sofrer com algumas goteiras na quadra no começo do primeiro set, quando o jogo estava 8 a 8, e também no quarto set, quando torcedores chegaram até mesmo a abrir guarda-chuvas na arquibancada.
Procurado pela reportagem, William do Prado, supervisor de Montes Claros, garantiu que desde a manhã desta terça-feira pessoas ligadas ao time já estão cuidando da reforma no telhado do ginásio, para evitar novos constrangimentos. A próxima partida de Montes Claros no local é no dia 8 de fevereiro, contra o Vivo/Minas.
"Nós lamentamos o ocorrido, claro, e já vamos trabalhar para evitar novos problemas. Com certeza até o próximo jogo algo será feito neste sentido para não ter punição nem incômodo. A intensidade da chuva foi algo que nos atrapalhou, mas isso não exime nossa responsabilidade", disse o dirigente.
Já Fernando Maroni, supervisor da Medley/Campinas, foi solidário com o problema enfrentado pelo adversário e descartou fazer reclamação formal junto à CBV pelos problemas ocorridos no jogo em que seu time esteve envolvido e foi derrotado. "É claro que é uma situação desagradável e ninguém gosta que aconteça. Não dou razão para a chuva no ginásio, mas é algo que todos os times estão sujeitos. Ao invés da chuva, poderia ser uma queda de energia, por exemplo", afirmou Maroni.
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