'Tchu Tcha Tcha' ensaiada por juvenil e assédio a Venturini dividem foco pós-final
A Superliga feminina de vôlei terminou no sábado com o título do Sollys/Nestlé após a vitória por 3 a 0 sobre a Unilever. A festa laranja no Maracanãzinho começou com a bola cravada por Thaisa e só terminou com a dispersão das jogadoras. Mas logo após a protocolar cerimônia de premiação, duas cenas destoaram. Fernanda Venturini monopolizou as atenções imediatas, mas logo o foco mudou. Bastou o sistema de som tocar ‘Tchu Tcha Tcha’, de João Lucas e Marcelo, para as campeãs retomarem os holofotes das comemorações.
A entrega de medalhas acabou, os troféus foram devidamente entregues e as fotos de pôster tiradas. Naturalmente, as atenções se voltariam para o time campeão. Não foi o que aconteceu. Fernanda Venturini fez sua última partida como profissional e a quarta despedida das quadras despertou o interesse da imprensa e dos fãs. A agora ex-levantadora foi cercada por jornalistas e respondeu a uma bateria de perguntas sobre sua extensa carreira.
A jogadora de 41 anos ganhou um pouco mais de sossego assim que a música ‘Tchu Tcha Tcha’ invadiu o sistema de som do Maracanãzinho. Um grupo de jogadoras do Sollys correu para a área próxima à torcida laranja e começou a dançar. A coreografia foi bem ensaiada durante os treinos em iniciativa da juvenil Samara. “Ela, que eu adoro, que começou com isso. A gente brinca demais nos treinos. É só alegria. Às vezes, a gente até exagera e o Luizomar [de Moura, técnico] dá bronca”, contou Adenízia.
A central acompanhou Samara, Jaqueline, Tandara, a norte-americana Hooker e outras atletas na coreografia que fez sucesso com a torcida. Mas antes da 'aula de dança', as meninas ainda tiveram tempo de festejar muito e se emocionar. Luizomar de Moura correu bastante para os lados, gritou e extravasou. Thaisa, autora do ponto final da vitória por 3 a 0, chorou bastante. “É muita emoção. Fiquei feliz pelo peso que tinha sobre as jogadoras. Muitas delas são de seleção brasileira, não jogam como titulares lá, mas carregam a pressão. E vê-las jogar em alto nível é muito bom”, explicou o treinador.
O comandante fez questão de elogiar suas jogadoras após a conquista do título com uma vitória convincente na final. “A Fabíola estava em equipes menores, teve a minha confiança e vive um momento muito especial. A Adenízia cresce a cada Superliga, como a Camila Brait. E tem a Thaisa que cresceu muito na final. Ela ficou um pouco abaixo em alguns jogos e, justamente por isso, trabalhou demais nos bastidores. Ficava a mais no treino para acertar as bolas e a atuação na final foi um presente”, elogiou.
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