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Beleza de jogadoras vira estratégia de equipes de vôlei para atrair marketing e patrocínio

Mari Paraíba e Luciane Escouto despontaram como musas da última Superliga - Arte UOL sobre fotos de TV GLOBO / Zé Paulo Cardeal e Monalisa Lins/UOL
Mari Paraíba e Luciane Escouto despontaram como musas da última Superliga Imagem: Arte UOL sobre fotos de TV GLOBO / Zé Paulo Cardeal e Monalisa Lins/UOL

Do UOL, em São Paulo

25/05/2012 12h00

Mari Paraíba e Luciane Escouto ganharam notoriedade na última Superliga de vôlei. Eleitas musas, as duas passaram a ser presença frequente em programas de televisão e revistas, explorando a beleza e a sensualidade delas. Para a próxima temporada, as duas ainda não têm clube definido. Mari tem contrato em vigor com o Usiminas/Minas até o fim de maio. Luciane estuda propostas, já que o Mackenzie ainda não decidiu se terá time. Certo, por enquanto, é que a imagem e o status de musa de ambas têm despertado nos clubes o interesse de contratá-las para explorar o "lado esportivo" e também a beleza como marketing.

Segundo apurou o UOL Esporte, Léo Cunha, que agencia a carreira de ambas, recebeu algumas sondagens para que Luciane, que ostenta a coroa de "Mais Bela Gaúcha", ajudasse uma equipe na busca por patrocínios, aproveitando-se do grande interesse da mídia em sua imagem nos últimos meses. De acordo com o empresário, de fato houve a procura, mas nada foi acertado ainda.

"Quando uma atleta assina contrato, o clube passa a ter o direito de usar a imagem dela para fazer trabalhos de marketing, propaganda. Com as duas, (os times) sabem que podem ajudar a alavancar o marketing", afirmou. Cunha, porém, adota o discurso de que o maior interesse das equipes não é se a atleta é bonita ou não, mas sim a performance que ela pode ter dentro de quadra.

Erich Beting, blogueiro do UOL Esporte especializado em marketing esportivo, acredita que Mari e Luciane possam ser usadas como "marketing", mas, para que isso aconteça, terão de ter um bom desempenho nas partidas, pela equipe que estiverem defendendo. "Não adianta ser linda e não ter um clube. Elas estão começando a aparecer agora. Demora um tempo, tem um processo de maturação. Para terem sucesso comercial, precisam ter performance. Não adianta ser só um rostinho bonito", disse Beting.

Logo depois da Superliga, Luciane, que é gaúcha e mora atualmente em Belo Horizonte, demorou para conseguir curtir o descanso. Fez frequentes viagens a São Paulo para gravações em grandes emissoras - Programa do Jô, na Globo e Hebe Camargo, na Rede TV, além de outros com enfoque mais esportivo. Agora, no Sul, aguarda a decisão de seu futuro no vôlei e faz trabalhos como modelo. "É  muito legal conciliar as duas coisas. Espero que eu possa ajudar o time que eu for de alguma maneira, com mais mídia. Mas até agora eu só ouvi falarem de vôlei mesmo", afirmou à reportagem.

Enquanto enfim curtem as férias, as duas jogadoras seguem despertando o interesse de algumas publicações. Recentemente, Luciane, de 24 anos, recusou uma proposta para posar nua para uma revista masculina. Mari, porém, pode seguir o caminho oposto. A Playboy despertou abertamente o interesse que a ponteira seja a capa da revista em julho. Neste mês, ela posou em fotos sensuais para uma seção da publicação, e não descartou a possibilidade de tirar toda a roupa. 

Segundo Léo Cunha, Mari tem se valorizado bastante nos últimos anos e a tendência é que valorize ainda mais para a próxima temporada, depois de bom desempenho pelo Minas, que chegou à semifinal da competição nacional, e também pelo grande destaque que ganhou na mídia. Ele, porém, não estava autorizado a falar de negociações envolvendo a atleta, já que ela ainda possui vínculo com os mineiros.