Campeãs olímpicas brasileiras lamentam morte de técnico russo e admitem: pressão é grande
As atletas brasileiras campeãs olímpicas dos Jogos de Londres demonstraram surpresa e lamentaram a morte do técnico da seleção russa feminina de vôlei, Sergey Ovchinnikov, de 43 anos.
A imprensa russa trata a morte de Ovchinnikov como suicídio, mas a Federação de Vôlei da Rússia não confirma a versão.
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“Lamento muito, a gente ficou triste quando ficou sabendo. Não conhecíamos bem ele, pois ele assumiu o time recentemente. Mas fica uma tristeza. Encontrávamos ele em competições”, lamentou Thaísa.
As jogadoras enfatizaram que Ovchinnikov estava com semblante arrasado após a derrota por 3 a 2, de virada, para o Brasil nas quartas de final, após desperdiçar seis match points.
O resultado pode ter abalado o técnico, principalmente porque depois disso, a seleção masculina da Rússia se sagrou campeã, o que reforçou o fracasso do time feminino.
Thaísa ressaltou a pressão psicológica que o profissional é submetido e disse que tem que existir bom preparo.
“Se você não estiver preparado [para a pressão] e não tiver nenhum trabalho mental, você surta, pois a pressão é grande, ainda mais em uma Olimpíada”, falou.
Ovchinnikov assumiu a seleção russa em outubro de 2011 e a equipe chegou aos Jogos Olímpicos de Londres como forte candidata à medalha de ouro.
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