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Invicto há oito meses, Sollys/Nestlé estreia no Mundial já de olho em Paula Pequeno e Mari

Jogadoras do Sollys/Nestlé após treino de preparação para o Mundial, em Doha - Divulgação
Jogadoras do Sollys/Nestlé após treino de preparação para o Mundial, em Doha Imagem: Divulgação

Luiz Paulo Montes

Do UOL, em São Paulo

13/10/2012 18h29

O Sollys/Nestlé não sabe o que é perder uma partida desde 28 de janeiro deste ano. Na ocasião, perdeu para a Unilever pela última rodada da Superliga. Mais de oito meses se passaram, a equipe ganhou 31 jogos oficiais, foi campeã nacional, sul-americana, e agora estreia na madrugada deste domingo, às 4h (de Brasília), no Mundial de Clubes, em Doha (QAT). 

Diante das chinesas do Borai Bank, da China, as brasileiras enfrentarão a dificuldade de não ter tantas informações sobre as asiáticas. Nos últimos dias, o técnico  Luizomar de Moura conseguiu um vídeo com imagens de partidas recentes da equipe, mas admitiu, antes do embarque para o Qatar, que não sabia muito sobre as rivais. 

"Não conhecemos muito o time delas, mas nosso objetivo é ganhar todos os jogos independente do adversário. As partidas de estreia são sempre difíceis por causa da ansiedade, mas estamos acostumadas com isso", afirmou a oposto Sheilla, contratada para esta temporada pela equipe paulista.

Na estreia, o Sollys/Nestlé não deverá ter muitas dificuldades para conseguir a vitória. Apesar do desconhecimento sobre as rivais, o time conta com cinco campeãs olímpicas entre as sete titulares, e é ampla favorita.

Por isso, o pensamento das brasileiras está focado também na próxima fase do torneio, quando poderá enfrentar o Fenerbahce, que conta com as brasileiras Paula Pequeno e Mari, que não vive bom momento e, nos últimos jogos, ficou no banco da equipe turca. 

"A gente enfrentava elas quando jogavam no Brasil, então enfrentar no Mundial não muda em nada. Sempre temos notícias delas e elas da gente. É normal, trocamos mensagens, e-mails. Temos amizade até porque elas são companheiras nossas de seleção", completou Sheilla. 

As duas chegaram ao Fenerbahce após a Olimpíada de Londres em momentos distintos. Enquanto Paula esteve nos Jogos e conquistou o bicampeonato, Mari, em baixa, chegou lesionada e sem ter disputado a competição. Com a ausência da sul-coreana Kim, que teve problemas de documentação e não foi inscrita no Mundial, a brasileira poderá ganhar uma chance em sua posição de origem, a ponta. 

Além das chinesas, o Sollys enfrenta na segunda-feira, às 9h, o Rabita Baku, do Azerbeijão, que é o atual campeão do torneio.