Sollys quebra jejum brasileiro e conquista Mundial feminino pela primeira vez
O Sollys/Nestlé recolocou o Brasil no topo das competições entre clubes. Com uma sólida atuação, o time de Osasco sagrou-se campeão mundial feminino nesta sexta-feira, ao vencer com autoridade o Rabita Baku, do Azerbaijão, por 3 sets a 0, com parciais de 25-16, 25-14 e 25-17, em partida disputada em Doha, no Qatar.
O título coroa a grande temporada da equipe de Osasco no último ano. Antes de chegar ao título mundial, as comandadas de Luizomar de Moura haviam se sagrado campeãs da Superliga feminina e do Sul-Americano de clubes. A conquista ainda encerra um logo jejum dos clubes brasileiros, que não levavam o troféu desde 1994. Em seis edições realizadas, o país ficou com a taça em três oportunidades.
A expectativa de uma partida equilibrada na decisão não se concretizou em quadra. Campeão mundial na edição anterior, o Rabita Baku havia eliminado nas semifinais o Fenerbahce, das brasileiras Paula Pequeno e Mari, mas não conseguiu repetir o mesmo desempenho diante da boa atuação da equipe de Osasco. Os destaques da vitória do Sollys foram Sheilla e Thaísa, respectivamente com 15 e 14 pontos.
OPINÃO DE BRUNO VOLOCH
Deu a lógica. Com méritos, Osasco conquistou o título inédito de campeão mundial de clubes. Leia mais |
A boa atuação das brasileiras no primeiro set fez com que a parcial fosse relativamente tranquila. Com Fabíola fazendo boa distribuição de bola, as atacantes tiveram excelente aproveitamento na virada de bola. Na defesa, Jaqueline e Camila Brait foram bem. Desta maneira, o Sollys/Nestlé disparou e contou com cinco erros do Rabita para fechar o set em fáceis 25 a 16.
O segundo set começou da mesma maneira. Uma boa passagem de Garay pelo saque fez com que o Sollys abrisse rapidamente 7 a 1, com ajuda especial de Camila Brait, que se destacou na defesa, e do bloqueio, que tocou em praticamente todas as bolas de ataque do Rabita. As adversárias até esboçaram uma reação ainda no começo set, mas o ímpeto ofensivo do Sollys prevaleceu: 25-14
O set final foi o mais equilibrado da partida, com as duas equipes permanecendo empatadas até o 12º ponto. A passagem de Sheilla pelo saque e bom aproveitamento do bloqueio fez com que o Sollys abrisse quatro pontos de vantagem. Nem mesmo os pedidos de tempo do Rabita quebraram o ritmo do time brasileiro, que ainda ampliou sua vantagem e fez a festa em Doha.
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