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Após arritmia, Leandro Vissotto diz que morre mais gente dirigindo do que atleta com problema cardíaco

Leandro Vissotto está tranquilo em relação a arritmia que teve - Getty Images
Leandro Vissotto está tranquilo em relação a arritmia que teve Imagem: Getty Images

Leandro Carneiro

Do UOL, em São Paulo

06/02/2013 06h05

A arritmia que teve na última semana, quando deixou a quadra ao fim do primeiro set da partida entre Ural Ufa e Grozny, pelo Campeonato Russo, não tira o sono do oposto Leandro Vissotto. Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, o jogador da seleção brasileira de vôlei disse que não se preocupa com o histórico de atletas que morreram por problemas no coração.

“Morre muito mais gente dirigindo do que de problemas no coração no meio esportivo. E ninguém deixa de dirigir por isso. Estou absolutamente tranquilo e consciente que posso seguir jogando normalmente”, disse o atleta.

Com esse pensamento, Leandro Vissotto não teme ter uma nova arritmia em quadra e garante que não sofre pressão da família para largar as quadras.

Não posso temer por algo que pode nunca mais acontecer. Minha família não pede para eu parar, porque estou bem assistido e fiz todos os controles necessários”, afirmou.

Quem dá segurança para Leandro Vissotto é o médico Jacob Atie, com quem o oposto falou na mesma noite da arritmia. Segundo o jogador, o cardiologista garantiu que o episódio não é anormal.

Apesar de toda essa segurança, o atleta da seleção brasileira procurará os médicos quando a temporada na Rússia terminar.

“Quando acabar a temporada aqui na Rússia, e voltar ao Brasil, vou procurar saber se será necessário (fazer exames mais específicos)”, completou Vissotto.

Segundo o atleta, ele sentiu uma arritmia logo após um ataque, pois percebeu que seu coração havia disparado. No entanto, ele não percebeu nada além deste ritmo acelerado. O mal-estar do jogador durou menos de cinco muitos e logo em seguida, tudo estava normalizado.

Em 2012, quando treinava pela seleção brasileira, Leandro Vissotto passou por um cateterismo. Após a cirurgia, ele defendeu o país nas Olimpíadas de Londres.