Após Miss, jogadora quer investir como modelo, mas sem largar o vôlei

A presença no Miss Mundo Brasil abriu portas para a jogadora Luciane Escouto, da Unilever. Ela afirma ter recebido convites para investir na carreira de modelo. Assediada e integrante da melhor equipe de vôlei do país, a "jogadora miss" diz ter traçado planos para conciliar as duas profissões de forma harmônica.  

"Não poderei mais ser miss, mas posso trabalhar como modelo. Vai dar sim para conciliar normalmente a carreira de atleta e de modelo. O Miss Brasil Mundo foi uma experiência incrível. Fiquei entre as top 5 do país e pretendo continuar", conta Luciane, que representou o Rio Grande do Sul.  

Em razão do concurso de beleza, ocorrido no sábado à noite, a atleta de 25 anos foi cortada da decisão da Superliga, domingo de manhã, no Ibirapuera. Para assistir ao jogo no ginásio, Luciane saiu do evento de beleza de madrugada, em Mangaratiba/RJ, chegando a São Paulo pouco antes da partida de vôlei.

Uma curiosidade marcou o concurso de Miss Mundo Brasil. A jogadora gaúcha concorreu ao prêmio tendo como uma das adversárias Heloísa Campos, irmã da jogadora Amanda, da Unilever. Heloísa representou o Rio Grande do Norte.

"Eu falei para a Luciane que torceria pela minha irmã. Eu só fui torcer tranquilamente para a Luciane quando minha irmã saiu [ficou entre as 12]. As duas são lindas", sorri Amanda.

Luciane foi pouco aproveitada na campanha do título da Unilever na Superliga. Por vários, jogos, a jogadora ficou fora da relação de atletas para os jogos.

Central, a atleta acredita que o fato de trabalhar com Bernardinho na equipe carioca possa aproximá-la da seleção brasileira, algo inédito para ela.

"Sei que é difícil, principalmente pelo fato de eu não ser uma central alta, dentro dos padrões internacionais. Mas não é impossível", comentou Luciane, de 1,85 m de altura.