Topo

Técnico do RJX diz que calma dos jogadores foi fundamental em virada

Renan Rodrigues

Do UOL, no Rio de Janeiro

14/04/2013 14h46

A diferença de 10 pontos favoráveis ao Sada/Cruzeiro no primeiro set e a apatia dos jogadores do RJX assustou os torcedores cariocas que foram acompanhar a decisão da Superliga Masculina no Maracanãzinho, neste domingo. Porém, o início ruim, com derrota por 25 a 15, foi superado por uma atuação consistente e madura, que garantiu o título ao time de Eike Batista de virada, por 3 sets a 1.

Para o técnico Marcelo Fronckowiak, a principal virtude dos seus jogadores na final foi manter a tranquilidade após o 'atropelo' sofrido logo no começo da partida. Ele também viu uma queda de rendimento no adversário após o segundo set.

“O que mudou do primeiro para o segundo tempo foi que eles jogaram bem e nós não. Mas temos uma equipe experiente, que não perdeu o mote e atuou muito focada. Após o começo do segundo set, o Cruzeiro não conseguiu jogar o que sabe e passou a erra bastante. O nosso conjunto fez a diferença na hora difícil”, disse Marcelo, que elogiou o adversário e relembrou as derrotas que sofreu quando defendia o Vivo/Minas.

“Estudei o Sada/Cruzeiro durante três anos, sofri muito em Belo Horizonte e isso serviu para que eu chegasse até aqui hoje, de alguma forma aprendi um pouco. Esses jogadores [do Cruzeiro] não estão na seleção brasileira por uma conjunção de fatores, mas são excelentes, vice-campeões mundiais. Acredito que a vitória representou bem o trabalho desenvolvido ao lado da temporada", completou o treinador.

O título encerrou um jejum de 32 anos sem títulos de equipes cariocas na Superliga. O último havia acontecido em 1981, com o Atlântica/Boavista, quando o torneio tinha outro nome. O levantador, por coincidência, era Bernardinho, pai do levantador Bruninho, campeão neste domingo. O jogador de 26 anos também se tornou o maior vencedor da competição, com seis títulos conquistados.