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Final da Superliga tem narrador tiete, 'ajuda' de DJ e Bernardinho contido

Renan Rodrigues

Do UOL, no Rio de Janeiro

15/04/2013 06h01

A final da Superliga masculina no último domingo, que consagrou o RJX campeão pela primeira vez em uma decisão contra o Sada/Cruzeiro, contou com mais elementos que uma simples partida de vôlei costuma envolver. Com show de luzes, diversas coreografias e um animado DJ, o clima no ginásio do Maracanãzinho era visivelmente inspirado em partidas de esportes americanos, inclusive com um 'telão do beijo'.

Outros detalhes, porém, também chamaram a atenção na arena antes, durante e depois do duelo. O narrador Luiz Carlos Júnior, que realizou a transmissão pela TV Globo, assumiu o lado 'tiete' e desceu da cabine montada no anel superior pouco tempo após o final da partida. Com celular em mãos, ele foi registrar a premiação e a festa do RJX com o celular.

Antes do saque inicial, o que causou curiosidade nos torcedores foi o voo de uma família de morcegos, que mora na cobertura do ginásio. Eles deram rasantes pela quadra e por pouco não foram acertados por uma bola no aquecimento dos jogadores. Assustados, os mamíferos se esconderam no teto da arena quando o apito inicial foi dado.

Outra atração do jogo foi o DJ que costuma animar os jogos do RJX no ginásio do Maracanãzinho. A final, porém, era 'neutra', apesar do jogo ocorrer no Rio, e as vinhetas da equipe carioca não poderiam ser tocadas, para não caracterizar algum desequilíbrio. A ordem não foi cumprida, e as conhecidas versões inspiradas em 'Balão Mágico' e 'Gangnam Style' embalaram a vitória dos cariocas.

Nas arquibancadas, o técnico Bernardinho acompanhou o título do filho Bruninho, que tornou-se o maior vencedor da competição, com seis conquistas. O treinador conversou com alguns jornalistas, mas se manteve concentrado e levemente tenso durante a vitória tranquila do RJX. Xingou, roeu unhas e reclamou, mas pode celebrar a quarta dobradinha em família.

O título do RJX encerrou um jejum de 32 anos sem conquistas de equipes cariocas na Superliga. O último havia acontecido em 1981, com o Atlântica/Boavista, quando o torneio tinha outro nome. O levantador, por coincidência, era Bernardinho.