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Melhor do Grand Prix, Thaísa explica choro em quadra e volta por cima

Choro de Thaísa no Grand Prix lembrou cena semelhante vista na Olimpíada-2012, contra a Coreia do Sul - Jeff Roberson/AP Photo
Choro de Thaísa no Grand Prix lembrou cena semelhante vista na Olimpíada-2012, contra a Coreia do Sul Imagem: Jeff Roberson/AP Photo

Allan Simon

Do UOL, em São Paulo

04/09/2013 15h02

A central Thaísa protagonizou uma volta por cima no Grand Prix ao ser eleita a melhor jogadora da competição após retornar de uma lesão que mexeu com seu lado emocional em quadra. A atleta chegou a chorar durante uma partida contra Cuba, na primeira fase da competição.

Thaísa diz que a preocupação com seu rendimento dentro de quadra foi o motivo principal que a abalou no início do Grand Prix. “Depois do jogo contra Cuba, eu me senti muito mal, até bloqueei bem, mas não consegui atacar, então fiquei muito triste”, relembrou a central.

A volta por cima veio com um título histórico. Thaísa se destacou em quadra em todos os jogos da seleção brasileira na fase final do Grand Prix, marcado por cinco vitórias do time de José Roberto Guimarães por 3 sets a 0. Com o desempenho, foi eleita a melhor jogadora do torneio dias após a crise emocional no jogo contra Cuba.

A recuperação em tão pouco tempo não foi inédita na carreira da jogadora, que chorou em quadra nas Olimpíadas de Londres, em um jogo contra a Coreia do Sul, na primeira fase da competição, quando o Brasil chegou a ficar com grandes chances de eliminação. Thaísa, com boas atuações nos jogos seguintes, ajudou o time brasileiro a faturar o bicampeonato olímpico.

Relembrando a trajetória atribulada na campanha da segunda medalha de ouro da carreira, Thaísa falou sobre a falta de apoio da torcida nos momentos ruins da seleção. “É nesse momento que a gente se apoia nas pessoas que gostam muito da gente. Por exemplo, nas Olimpíadas tinha muitos fãs que diziam nos amar e quando chegou o momento que a gente mais precisou de ajuda, foram os que mais criticaram e os que mais falaram mal da gente. Então, temos que nos apegar a quem temos próximos, namorados, amigos”, contou.

Para a central, o namorado, o ator Rodrigo Menezes, foi a grande base de sua recuperação no Grand Prix. “Meu namorado esteve muito do meu lado. Apesar de ser um namoro recente, ele é uma pessoa muito boa, muito positiva e está do meu lado sempre me botando pra cima o tempo inteiro, e isso foi importante porque eu estava muito triste, e às vezes não quero preocupar meu pai, minha mãe”.

MOLICO/OSASCO APRESENTA EQUIPE PARA A TEMPORADA

  • João Pires/Fotojump/Divulgação

    Em evento na capital paulista nesta quarta-feira, o Molico/Osasco apresentou a equipe para a temporada. Atual vice-campeão da Superliga, o time tem como maior novidade a mudança do nome, já que se chamava Sollys/Nestlé. A mudança ocorreu a pedido da patrocinadora-master do time por uma questão estratégica de divulgação da marca.

    Campeãs do Grand Prix no último domingo, Thaísa, Sheilla, Adenízia e Camila Brait comparecem ao evento, assim como a levantadora Fabíola, que pediu dispensa da seleção no começo do mês alegando problemas familiares. A sérvia Sanja Malagurski e a italiana Caterina Bosetti, reforços estrangeiros para a Superliga, ainda estão em compromisso com suas seleções e não se apresentaram ainda ao técnico Luizomar de Moura.