Thiago Alves completa debandada no RJ Vôlei e assina com time turco
Um dia depois de Leandro Vissotto se despedir do RJ Vôlei, o ponta Thiago Alves, que também atua pela seleção brasileira, completou a debandada na equipe carioca e se tornou o quinto a deixar o atual campeão da Superliga.
Nesta sexta-feira, Thiago aceitou uma proposta do Fenerbahce, da Turquia, equipe pela qual atuará até o fim desta temporada, em meados de abril. Até lá, disputará três torneios pelo novo clube.
“Lamento muito, e é com tristeza que comunico oficialmente a minha saída do RJ Vôlei. Esperei o quanto pude por uma definição, mas recebi a proposta do Fenerbahce, da Turquia, e foi inevitável aceitar o convite”, declarou Thiago Alves.
O jogador está no grupo dos atletas que não recebem salários há quatro meses, desde que a principal patrocinadora, a petrolífera OGX, do empresário Eike Batista, retirou o apoio financeiro que dava, em novembro. Mas os salários já não haviam sido pagos em outubro.
Thiago se mostrou preocupado pela imagem que os jogadores estrangeiros possam ficar do vôlei brasileiro ao acompanharem as notícias da crise financeira no RJ, especialmente por ser o atual campeão da Superliga.
"Eu não acho legal esta situação (de atrasos salariais), e não é a primeira vez que acontece aqui no Brasil. Eu mesmo já passei por isso em outro clube. São situações peculiares. É uma empresa de um cara que está passando por problemas. É algo que não pode ficar se repetindo. Nós, brasileiros, sabemos por que isso está acontecendo, mas quem vê lá fora (exterior), não sabe. Só veem que é um mercado que não está tão confiável", disse o ponta ao UOL Esporte.
Antes de Thiago, o central Maurício Souza, o ponta Thiago Sens, o levantador Bruninho já haviam se despedido da equipe. Leandro Vissotto foi o penúltimo a “abandonar o barco”, e anunciou na quinta-feira que jogará até março na Coreia do Sul.
A crise é tão grande que, na última partida, contra o até então lanterna da Superliga, o Taubaté, o time carioca foi derrotado por 3 sets a 0, em casa, e só tinha 10 jogadores à disposição do técnico Marcelo Fronckowiak. O meio de rede Rodrigão teve até de ser improvisado como ponta em alguns momentos do confronto.
Apenas o central Riad e o líbero Mário Jr, que também estão sem salário há quatro meses, devem continuar no grupo, pelo menos por enquanto. Com mercado mais restrito, os dois não receberam propostas até agora e seguem no grupo que joga a Superliga.
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