CBV afasta dirigente após denúncia sobre patrocínio e promete investigá-lo
A CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) anunciou nesta quinta-feira o afastamento de Marcos Pina, que ocupava a superintendência-geral da entidade. Ele deixou o cargo após ter sido envolvido em denúncias feitas pela “ESPN” e será submetido a uma investigação interna. Neuri Barbieri herdará o posto.
De acordo com a “ESPN”, a SMP Logística e Serviços Ltda., empresa de Marcos Pina, recebeu um total de R$ 10 milhões por ter intermediado a renovação do contrato de patrocínio da CBV com o Banco do Brasil – assinado em 2012, o vínculo vai até 2017. No entanto, a instituição financeira, consultada pela reportagem, afirmou que o acordo foi alinhavado diretamente.
A SMP não aparecia no contrato original da CBV com o Banco do Brasil, mas a entidade esportiva assinou um aditivo e se comprometeu a pagar 60 parcelas de R$ 515 mil à empresa.
Depois de esse conteúdo ter sido publicado, o presidente da CBV, Walter Pitombo Laranjeiras, conhecido como Toroca, reuniu-se com funcionários e comunicou o afastamento de Pina. Além disso, avisou que o dirigente será investigado sobre as denúncias.
“Nós ficamos surpresos com tudo que veio à tona, e o presidente, num imediato gesto de liderança, afastou o Pina. O voleibol não tem nada a ver com isso. É uma modalidade extremamente vencedora, e eu posso garantir que todos os profissionais envolvidos em qualquer tipo de dúvida terão de responder fora da CBV. Não abrimos mão da integridade da nossa modalidade”, disse Renan dal Zotto, gestor de marketing da entidade esportiva.
Inicialmente, a investigação sobre Pina será conduzida internamente pela CBV. Depois, dependendo do resultado da apuração, o dirigente pode até voltar a trabalhar na entidade.
“Cabe uma verificação sobre o que é verídico e o que não é. Do que foi levantado, o que realmente aconteceu? Cada um tem de assumir suas responsabilidades e responder por seus atos”, completou Renan.
Neuri Barbieri, o novo superintendente-geral da CBV, é presidente da FPV (Federação Paranaense de Voleibol) desde 1982. Ele chegou a ser jogador e árbitro de futebol antes de iniciar a carreira como dirigente de vôlei.
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