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Após vitória, Bruninho faz acupuntura com médico coreano para tratar lesão

Bruninho faz acupuntura com o médico da seleção sul-coreana - Reprodução/Instagram
Bruninho faz acupuntura com o médico da seleção sul-coreana Imagem: Reprodução/Instagram

José Ricardo Leite

Do UOL, em Katowice (Polônia)

07/09/2014 07h42

O capitão da seleção brasileira masculina de vôlei, Bruninho, recebeu um oferecimento de ajuda inesperado após a vitória da equipe sobre a Coreia do Sul, por 3 a 2, no sábado, pelo Mundial. Os coreanos quiserem lhe ajudar a tratar a lesão que tem em um dos dedos da mão direita com o método da acupuntura.

O levantador sofreu um trauma ao se chocar com o ponteiro Maurício Borges no jogo contra a Tunísia, na quarta-feira. Não foi constatada fratura. Depois disso, foi relacionado para os duelos contra Finlândia e Coreia, mas não entrou (Raphael jogou em seu lugar).

Em seu perfil no Instagram, ele agradeceu a ajuda dos coreanos. "O esporte dá exemplos incríveis. Hoje após nossa vitória contra a Coreia , tive a supresa de ser abordado pelo técnico e pelo médico da equipe coreana me oferecendo ajuda no tratamento da lesão do meu dedo. Fiz acupuntura que é uma técnica muito usada por lá. Fiquei admirado pela generosidade dos coreanos! Que sirva de exemplo pra que a rivalidade seja só dentro de quadra!!! Isso é esporte!!", escreveu.

Logo após a vitória, na coletiva de imprensa, o técnico Bernardinho havia comentado sobre a ajuda oferecida pelo time rival para recuperar o capitão da equipe. "Eles nos ofereceram tratamento com agulhas e o Bruno vai fazer. Ele está melhorando", falou.

No jogo contra os coreanos, Bernardinho já poupou não só Bruninho, mas também Lucarelli, Lucão, o líberi Felipe e Wallace, que só entrou no quinto e decisivo set.

O Brasil lidera o grupo B do Mundial da Polônia com quatro vitórias em quatro jogos e faz a partir das 15h15 (horário de Brasília) seu último jogo, contra Cuba. Se vencer, garante o primeiro lugar da chave para a próxima fase.

Alemanha, Finlândia e Cuba são os outros países que hoje se classificariam. Coreia do Sul e Tunísia seriam eliminadas.