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Ary Graça rebate Bernardinho e diz que Brasil não foi prejudicado

Ary Graça é presidente da FIVB e ex-mandatário da CBV - Divulgação/FIVB
Ary Graça é presidente da FIVB e ex-mandatário da CBV Imagem: Divulgação/FIVB

Do UOL, em São Paulo

23/09/2014 09h34

As reclamações de Bernardinho sobre um suposto complô da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) para prejudicar a seleção brasileira masculina de vôlei no Mundial de Vôlei da Polônia não foram bem recebidas por Ary Graça, mandatário máximo da entidade e ex-presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Em entrevista ao jornal O Globo, Graça rebateu as declarações e defendeu que o país sede tem sim direito a alguns privilégios. Antes do início da terceira fase, a delegação brasileira reclamou muito do fato de a seleção ter de se mudar de Katowice para Lodz e fazer partidas em dois dias consecutivos (terça e quarta-feira), mesmo tendo feito a melhor campanha do torneio até então.

“O Brasil não foi prejudicado em absolutamente nada. Está no regulamento. Está escrito. Quem escolhe quando e onde jogar é o anfitrião. E se não estivesse escrito, quanto mais o anfitrião for até a final, melhor é. A torcida comparece”, afirmou.

O presidente da FIVB também defendeu a fórmula da competição, que foi muito criticada pela quantidade de jogos e o fato de muitas destas partidas envolverem equipes que entravam em quadra já eliminadas, como foi o caso de muitos confrontos da segunda fase.

“A fórmula foi espetacular, porque movimentou a Polônia por 21 dias. Iniciamos o campeonato junto com o basquete. O basquete fez um campeonato tipo futebol e acabou em dez dias (na verdade, foram 16 dias). E continuamos na mídia. O que é importante para o desenvolvimento do vôlei. A FIVB era só esporte, esporte... Tem de atrair patrocinadores, público”, afirmou Graça.