Por sonho olímpico, Jaque terá de passar tempo longe de filho e marido
Jaqueline terminou o Mundial de vôlei em outubro deste ano chorando. A atleta tinha medo de ficar sem clube para defender na Superliga, ter de ficar longe das quadras e, consequentemente, perder espaço para a Olimpíada de 2016. Agora, a atleta comemora o acerto com o Minas, mesmo que para isso tenha de abrir mão de algumas coisas.
Como sua vida está toda em São Paulo, como o marido Murilo, que defende o Sesi, e o filho Arthur, Jaque, que a todo momento ressalta a felicidade de ter um time, já sabe que esse acordo com o Minas a fará ficar longe de sua família, ao menos no começo.
“Serão seis meses né, vamos ficar entre idas e vindas, mas São Paulo e Belo Horizonte é tipo ponte aérea. A gente está tranquilo, conversou sobre as dificuldades. Várias equipes da Superliga estão em SP, e ele também terá partida lá. Tudo isso ajudou para que assinasse, além da estrutura maravilhosa que tem lá. O Minas é uma equipe de tradição, estou sentindo na pele o quanto eles estão sendo legais”, disse a atleta para o UOL Esporte.
Quando o assunto é o filho Arthur, Jaqueline irá com o garoto para Minas, mas, no começo, o menino ficará com o pai até que a ponteira se adapte a sua nova casa.
“Eu preciso me ajustar, preciso arranjar apartamento. Foi tudo muito rápido, a gente já conversou e assinou. Tenho de procurar apartamento para ver como vou me alojar, para depois ele ir. Não teria porque ir por ir, aqui em São Paulo tem Murilo me dando força, enquanto isso ele vai ficar aqui, quando ajustar, ele vai comigo”, completou a atleta.
Aliás, foi justamente Murilo quem mais deu força para Jaqueline neste acerto com o Minas. Segundo ela, o jogador ressaltou que a atleta não poderia perder essa chance.
“Foi um consenso que eu não poderia parar de jogar, pois estou na melhor fase, preciso aproveitar esse momento. Ele foi quem me deu mais força, se não seria difícil. Ele estava de acordo, ele me deu toda força” falou Jaqueline.
Entre o fim do Mundial (no dia 12 de outubro) cheio de lágrimas até o acerto com um clube (na última segunda-feira), Jaqueline teve de esperar mais de um mês. A atleta se manteve em forma indo à academia, mas disse que a esse período foi mais tranquilo do que ela esperava.
“Foi muito tranquilo. Sabia que talvez não jogaria Superliga, mas estava em casa com minha família, tendo apoio de todos. Eu achava que ia sofrer muito mais. Me convenci que minha realidade era essa, não adiantava ficar sofrendo, e era bola para frente. Mas tudo mudou de uma hora para outra, me ligaram, falaram ok e assinei contrato. Todo mundo me ligando feliz, vejo o apoio de toda a torcida, todas as equipes torcendo para que voltasse a jogar. Não queriam me ver fora da Superliga, esse retorno, não tem coisa melhor”, finalizou.
Jaqueline será apresentada no Minas nesta quarta-feira. No entanto, ela só se juntará ao grupo para treinar a partir do dia 24.
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