Empurrado pela torcida, Cruzeiro vira sobre Sesi e é tri da Superliga
Não tem para ninguém. O Sada Cruzeiro é o dono da Superliga masculina mais uma vez. Com raça e empurrado pela torcida que lotou o Mineirinho, a equipe virou sobre o Sesi e venceu a final por 3 sets a 1, parciais de 21/25, 25/19, 27/25 e 25/19. Assim, conquistou o tricampeonato da competição.
Prova da hegemonia do Cruzeiro no vôlei nacional é que o time já havia conquistado o título no ano passado e é dono da melhor campanha da fase de classificação. Ainda fez, neste domingo, a sua quinta final seguida diante dos 14 mil cruzeirenses enlouquecidos que foram ao ginásio de Belo Horizonte.
O triunfo serviu ainda como um desempate, já que as duas equipes haviam se enfrentado nas decisões das temporadas 2010/2011 e 2013/2014. Na primeira, o Sesi sagrou-se campeão conquistando o seu único título da Superliga. Mas três anos depois os mineiros tiveram a revanche e saíram com o título com a vitória por 3 a 0.
Como esperado, o duelo que já se tornou um clássico começou equilibrado. Os torcedores do Cruzeiro lotaram as arquibancadas e embalaram o time da casa ao som do hino celeste que já conquistou o Mineirão nos jogos de futebol: ‘Somos Cruzeiro’.
Mas aos poucos quem mostrou seu domínio foi o Sesi. O Cruzeiro tinha problemas no saque e não impôs muitas dificuldades à defesa do Sesi que se mostrou muito organizada em quadra. O time ainda teve força no saque e contou com o ótimo desempenho de Théo que, muito acionado pelo levantador Marcelinho, teve 100% de aproveitamento no ataque.
Em um dos pedidos de tempo, o técnico do Cruzeiro mostrou sua preocupação com o atacante, mas não adiantou muito. Em um ataque de Lucão, que soltou o braço, o Sesi venceu o primeiro set por 25 a 21.
No segundo set, o Cruzeiro conseguiu corrigir o que vinha se apresentado como o seu maior problema: o saque. Com um saque bem mais forçado, os mineiros passaram a incomodar muito os rivais, conseguiram pontos seguidos e levantaram a torcida no Mineirinho. A saída do levantador Willian, que não vinha bem no jogo, no meio do segundo set também deu outro ritmo à equipe que venceu com facilidade por 25 a 19.
No terceiro set, O Cruzeiro manteve o saque forte e eficiente, dificultou a defesa do Sesi e saiu à frente do placar. A situação deixou o técnico Marcos Pacheco preocupado. Ele pediu tempo e pediu que o time corrigisse a linha de passe.
O Sesi conseguiu se recuperar e o jogo ficou muito equilibrado. As duas equipes passaram a ser agressivas com um saque muito forçado, e a disputa passou a ser ponto a ponto até o fim. O time paulista aproveitou um cochilo adversário e tomou a dianteira chegando a fazer 24 a 21. Mas o Cruzeiro encaixou a defesa, mostrou muita raça e contou com o apoio da torcida para conseguir uma virada incrível fechando o set em 27 a 25.
Mais confiante por causa da vitória no terceiro set, o Cruzeiro voltou muito forte para a quarta parcial. A torcida viu os ótimos desempenhos de Leal e Éder para vencer por 25 a 19 e gritar, mais uma vez, é campeão.
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