Topo

Escadinha volta à seleção, retoma camisa 10 e deixa titular "sem número"

Ausente desde 2012, Serginho voltou a ser convocado para a seleção brasileira de vôlei - Getty Images
Ausente desde 2012, Serginho voltou a ser convocado para a seleção brasileira de vôlei Imagem: Getty Images

Guilherme Costa

Do UOL, no Rio de Janeiro

02/05/2015 06h00

Ausente da seleção brasileira de vôlei masculino desde o término dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, o líbero Serginho foi novamente convocado neste ano. O jogador do Sesi/SP perdeu os primeiros dias de treino (foi liberado pela comissão técnica para fazer tratamento médico em São Paulo), mas já criou um “problema”. Ele pediu para retomar a camisa 10, número que sempre usou na equipe nacional, e isso se transformou numa dúvida para o ponteiro Lucarelli.

“Não tem nem conversa. O que o Escada [Escadinha, apelido de Serginho] pedir é lei. Ele vai chegar, e a 10 é dele. Para mim foi uma honra quando ele parou e eu peguei a 10. Foi uma honra muito grande pegar a camisa de um cara com quem eu treino todo dia, que é um amigo e um ídolo. Ter usado a camisa dele por um ano foi bacana, mas agora é dele”, relatou o ponteiro.

A ascensão de Lucarelli à seleção adulta aconteceu justamente no período de ausência de Serginho. Por isso, os dois nunca chegaram a disputar a camisa 10. O pior para o ponteiro é que a segunda opção dele também é inviável.

“Agora eu não tenho ideia. Não escolhi ainda. Eu gosto muito da 8, mas a 8 é de outro ídolo meu, que é o Murilo, e eu não vou nem mexer – é dele e está guardada. Vamos deixar”, disse o jogador.

“Quando eu cheguei à seleção eu ganhei a 8. Não foi nem uma escolha. Às vezes você se apega a um número, e de repente ele encontra um número que vai fazer bem. Mas também não interfere no voleibol dele, que vai continuar o mesmo com a 10, a 8, a 3, a 1 ou a 22. Ele vai continuar jogando o que sabe”, respondeu Murilo.

A seleção brasileira atualmente treina em dois grupos. Uma porção maior, formada por 18 atletas, trabalha em São Bernardo do Campo (SP) sob supervisão do auxiliar Rubinho. Outros 13 jogadores fazem atividades no Rio de Janeiro e são comandados por Bernardinho.

Na segunda-feira (04), os dois grupos serão reunidos em Saquarema (RJ). A partir daí, a comissão técnica vai dividir os 21 jogadores entre os que vão para a Liga Mundial, os que vão para os Jogos Pan-Americanos e os que vão disputar o Mundial sub-23.