Ex-jogadora de vôlei peruana pega 18 meses de prisão em caso Odebrecht
O juiz Richard Concepción Carhuancho anunciou neste sábado (4) uma pena 18 meses de prisão preventiva contra a ex-jogadora de vôlei Jessica Tejada pelo suposto crime de lavagem de dinheiro. Seu ex-marido e ex-vice-ministro Jorge Cuba teria recebido suborno da Odebrecht para beneficiar a empresa em obras públicas.
Em uma audiência pública, o juiz peruano anunciou a mesma ordem de detenção contra a ex-presidente do comitê especial de licitação do metrô de Lima, Mariella Huertas, que está fora do Peru desde janeiro.
O promotor adjunto Marcial Páucar explicou que Jessica figurava como beneficiada final das contas das empresas "offshore" Hispamar Internacional, Oblong e Julson, constituídas no Panamá e abertas nos bancos de Andorra.
"Com isso, teriam sido feitos os depósitos correspondentes aos subornos pagos ilicitamente pela empresa Odebrecht. E por isso é acusada pelo crime de lavagem de dinheiro", disse o promotor.
Mariella também aparece como beneficiada final de contas bancárias das mesmas empresas e recebeu supostamente o suborno em sua condição de funcionária pública.
Jessica disse ter sido "surpreendida" por seu ex-companheiro e negou que tenha aberto alguma conta bancária no exterior.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.