Só chuva incomoda. Sérvia do Vôlei Nestlé tem adaptação "relâmpago" em SP

Se você conversar um pouco com Tijana Malesevic, dificilmente você acreditará que ela mora no Brasil há aproximadamente seis meses. A ponteira do Vôlei Nestlé, vice-campeã olímpica em 2016, já se acostumou com as coisas boas da Grande São Paulo e dá até entrevistas em português. Só tem uma coisa que desagrada a jogadora.

“Eu sofro com chuva, chuva é meu problema”, brinca a atleta que sempre questionada sobre coisas ruins do Brasil fala sobre essa parte do clube.

“Gosto da comida, do espírito, todo mundo é muito positivo, muito legal a vida. Gosto muito de tapioca. No tempo livre, vejo filme, se preciso, vou ao mercado comprar alguma coisa. Nos dias de folga, vou tomar um café, vou ao Parque do Ibirapuera, lá é muito lindo, muito legal. Gosto de ir lá descansar”, completou.

Malesevic impressiona ao falar português. Ela ainda se complica ao tentar formar uma frase. Por vezes, o italiano e o espanhol entram no meio da declaração. “Não foi difícil, eu falava um pouco de italiano, espanhol. No começo, podia entender, mas agora posso falar um pouco também”, se explica.

A adaptação de Malesevic no Brasil tem a ajuda de uma compatriota. Ana Bjelica também veio para o time de Osasco no começo dessa temporada. Como nunca havia estado em um país com língua latina, sua adaptação tem sido um pouco mais difícil.

“Eu não tinha aprendido uma língua como português, como italiano. Mas não é muito difícil, eu posso entender tudo e consigo falar coisas simples. Acho que até o final da temporada, vou falar normalmente”, revelou.

A comida tem sido uma das melhores partes para Bjelica, assim como o calor. “Quando tenho o dia livre, vou ao café, shopping, massagem, bar e comer algo porque aqui tem muitos bons restaurantes. (O calor é) Muito bom. Na Sérvia, no meu país, é muito frio. Aqui é muito bom, perfeito”, finalizou.