Rubinho pede mais testes no vôlei brasileiro após infecção por covid-19
Em uma recente entrevista para o 'Jornal O Globo', Rubinho, treinador do Sesi Vôlei Bauru, contou detalhes dos momentos que vivenciou por conta da infecção por covid-19. Para o profissional de 51 anos, a Superliga deveria melhorar a testagem das equipes e aprimorar os protocolos de saúde.
"Acho também que temos de ajustar os protocolos para os esporte. É óbvio que tem um peso financeiro aí mas temos de melhorar. É importante ir avaliando e mudando. São muitos casos no feminino e aumentar a quantidade de testes, ter menos tempo entre um teste e outro, poderia ser possível. Temos de olhar o problema de frente e fazer os ajustes dentro do possível", disse ele.
Ainda no assunto, o ex-auxiliar de Bernardinho, na seleção brasileira, revelou que durante os oito dias de UTI teve certeza que estava na 'corda bamba, entre a vida e a morte'.
"Eu poderia ter morrido. A perda muscular é brutal, em tão pouco tempo. É tudo muito complexo, destruidor. É muito limítrofe, ficamos à mercê da doença porque a medicina ainda não sabe curá-la. É uma doença traiçoeira. Muitos não vão sentir nada mas um sente, como foi meu caso. E fiquei ali, numa corda bamba. Poderia ir ou não ir. É desesperador ver que as pessoas e o governo não dão a atenção que deveriam ao tema. Os casos estão proliferando, o problema está aumentando", enfatizou o profissional, que teve 60% do pulmão acometido.
De acordo com sua percepção, a doença pode ter sido contraída durante uma viagem pela Superliga de Vôlei, onde as atletas do Sesi viajaram com o time do São José dos Pinhais.
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