Caixinha de som que carrega bateria do celular é uma boa? Nós testamos
Rodrigo Lara
Colaboração para o Guia de Compras UOL, em São Paulo
02/10/2023 04h00
Hoje em dia é possível encontrar caixinhas de som para todos os gostos e é nesse contexto que chega a Motorola ROKR 500. O principal diferencial do modelo não está na qualidade do som ou na presença de funções inteligentes, mas sim na possibilidade de ser usada como um carregador por indução.
Será que essa possibilidade de recarregar outros dispositivos faz realmente a diferença para essa caixinha? Nós testamos o modelo por pouco mais de uma semana e, abaixo, tentaremos responder a essa questão.
Para levar no bolso
Um dos primeiros pontos que chamam a atenção na ROKR 500 é o seu tamanho: com pouco mais de 12 cm de comprimento e 2 cm de largura e pesando 218 gramas, ela facilmente cabe no bolso de uma calça mais larga ou, ainda, não ocupa muito espaço dentro de uma bolsa ou uma mochila. Isso faz dela um modelo ideal para ser levado por aí.
E, segundo a Motorola, você poderá fazer isso sem muita preocupação, uma vez que a ROKR 500 é "à prova d'água", com certificação IPX6. Aqui, porém, vale o alerta: essa certificação não garante que a caixa sobreviverá a um mergulho na piscina ou em qualquer outro lugar com água, apenas que ela é capaz de continuar funcionando após ser atingida por respingos, breves jatos de água ou uma chuva que apareceu sem avisar.
Além do tamanho compacto, outra marca do modelo é a simplicidade de operação: todos os comandos são agrupados em sua parte superior e se limitam a botões de liga/desliga, aumentar e diminuir volume e play/pausa. Os botões de volume, se pressionados por mais tempo, também têm a função de avançar ou retroceder a música.
Fora isso, há apenas uma conexão USB-C que serve para recarregar a caixinha. É importante notar que, ao contrário do que ocorre com os celulares da marca, ela não acompanha um adaptador de tomada —que precisa ter entrada para cabos USB-A.
Pareamento rápido
Uma vez em modo de pareamento, a caixinha é facilmente encontrada por celulares e outros dispositivos Bluetooth.
A ROKR 500 tem 5W de potência e, na prática, isso significa que você poderá ouvir um som sem problemas em ambientes abertos, mas terá que ficar perto da caixinha para isso. Por outro lado, o som não tem distorções: ele é cristalino mesmo no volume máximo.
Outra coisa que não me deu nenhum problema foi a autonomia da bateria: de acordo com a Motorola, cada carga garante 15 horas de música. Na prática, deixei ela ligada por 12 horas e, ainda assim, a bateria não deu sinais de pedir uma recarga. E ainda bem: a recarga total da bateria do modelo leva até 24 horas.
Carregador é o diferencial
A ROKR 500 não é a primeira caixinha de som capaz de recarregar outros dispositivos: modelos maiores geralmente contam com portas USB para ligar celulares e outros aparelhos por fio. O grande chamariz aqui é o fato da caixinha da Motorola fazer isso sem qualquer fio.
Nós já explicamos aqui como essa tecnologia funciona e, no caso da ROKR 500, o sistema de carregamento sem fio tem 10W de potência. Basicamente, se você tiver um aparelho compatível com carregamento por indução, pode deixar ele sobre a caixinha para ser recarregado.
Vale a pena?
A proposta de unir caixa de som com carregador por indução é inovadora e abre algumas possibilidades para ROKR 500, como deixá-la sobre a mesa do escritório ou na cabeceira da cama e ter um local onde carregar seus aparelhos sem a necessidade de conectar fios.
Mesmo olhando o produto apenas pelo viés de caixinha de som, a ROKR 500 se garante: ainda que não tenha graves pronunciados ou um volume realmente alto, pode ser uma forma de sonorizar um ambiente ou um momento ao ar livre por muito tempo e sem incomodar as pessoas ao redor.
Se usada com isso em mente, o modelo oferece um custo-benefício interessante.
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