TV quebrou? Conheça os defeitos mais comuns e se vale a pena consertar
Eduardo Bonjoch
Colaboração para o Guia de Compras UOL
04/10/2023 04h00
Quando surge algum defeito na TV, a dúvida é sempre a mesma: será que é melhor consertar ou comprar uma nova?
Há alguns critérios sugeridos por especialistas para você ter certeza que o conserto é a melhor opção de momento (veja abaixo). E se você quer avaliar melhor o custo-benefício da troca, o Guia de Compras UOL traz uma seleção de televisores que estão entre os mais vendidos na Amazon e Magalu.
- Modelo mais barato da Samsung à venda
- Plataforma smart roda boa variedade de aplicativos
- Simples e fácil de usar
- Resolução HD
- Não oferece comandos de voz, nem conectividade Bluetooth
- Plataforma smart roda boa variedade de aplicativos
- Conectividade Bluetooth, para fones de ouvido e joysticks
- Resolução HD
- Controle remoto com comandos de voz precisa ser adquirido separadamente
- Plataforma smart roda boa variedade de aplicativos
- Simples e fácil de usar
- Resolução HD
- Sem conectividade Bluetooth e só aceita comandos de voz pelo aplicativo de celular
- Plataforma Google TV facilita as buscas de conteúdo e roda boa variedade de aplicativos
- TV com conectividade Bluetooth
- Controle remoto aceita comandos de voz
- Modelo 4K simples, sem a qualidade de som e imagem de uma TV QLED, OLED ou miniLED
- Faltam recursos avançados, que melhoram a experiência com séries e games
- Plataforma smart roda boa variedade de aplicativos
- Simples e fácil de usar
- Resolução Full HD
- Sem conectividade Bluetooth
- Comandos de voz apenas pelo aplicativo de celular
- Plataforma smart roda boa variedade de aplicativos
- Controle remoto aceita comandos de voz e não utiliza pilhas
- Modelo 4K
Segundo profissionais ouvidos pelo Guia de Compras UOL, o reparo só vale a pena se não ultrapassar 50% do valor de uma TV nova de mesmo tamanho e padrão.
Se o televisor for mais antigo, com dez anos de uso e sem opção de acesso à internet, por exemplo, considere até menos: de 30% a 40%, por conta da defasagem tecnológica.
Tem ainda um agravante: a falta de peças para TVs com mais de cinco anos de uso, que é a vida útil estimada do aparelho. Só durante esse período os fabricantes são obrigados a fornecer componentes de reposição, segundo o Código de Defesa do Consumidor.
Defeitos mais comuns
Três defeitos lideram o ranking dos consertos. Em geral, o consumidor precisa trocar:
- A placa principal, que costuma vir com a placa da fonte integrada nos modelos mais novos;
- Os LEDs que iluminam a tela ou;
- O painel.
Se o consumidor escuta o som, mas a imagem não aparece ou surge com manchas escuras, o problema deve estar nos LEDs que iluminam a tela. Nesse caso, o ideal é adquirir um kit completo e trocar todos os LEDs, e não apenas os que queimaram, porque os demais também encontram em fase adiantada de desgaste.
Rubem Oliveira, técnico que atua há 40 anos no ramo em Porto Alegre (RS)
Quando a TV não liga ou algumas conexões, como as entradas HDMI, param de funcionar, é provável que você tenha que trocar a placa principal ou a placa da fonte.
São placas que costumam queimar a partir de variações bruscas de tensão na rede elétrica. Para aumentar a segurança, a dica é ligar sempre seus equipamentos a um filtro de linha.
João Fernandes, atua no setor de assistência técnica em São Paulo há 30 anos
Segundo os técnicos, TVs mais simples e baratas tendem a quebrar mais, porque utilizam componentes de baixo custo e qualidade inferior.
Os preços dos reparos variam de acordo com o modelo, a marca e o tamanho da tela.
Hoje, o custo médio para consertar um televisor de 32 a 43 polegadas é de R$ 350 a R$ 700. No caso de telas maiores, de 46 a 55 polegadas, os valores variam de R$ 450 a R$ 1.000.
João Fernandes
Como escolher uma TV nova
Existem consertos que não valem a pena, principalmente por causa do custo elevado. É o caso da troca do painel ou do display, outro defeito comum e que resulta em listras ou faixas na tela, tanto na vertical como na horizontal. Se esse for o problema do seu televisor, melhor desistir e começar a pesquisar a compra de um novo.
Na hora de escolher, verifique se dá para comprar uma TV maior do que a atual. Hoje, a grande maioria dos modelos a partir de 50 polegadas, por exemplo, já é 4K.
As vantagens são muitas, como o maior detalhamento, nitidez e profundidade da imagem, principalmente para ver filmes, séries e jogos de futebol com essa resolução.
Na contramão dos avanços tecnológicos, as TVs de 32 polegadas de mesma faixa de preço são quase todas HD, definição inferior à dos canais da TV aberta. Isso prejudica a qualidade da imagem, principalmente quando se chega mais perto da tela.
Dica: fique atento aos modelos mais baratos, que nem sempre acessam a internet e não podem ser considerados smart. Dê preferência também às TVs que aceitam comandos de voz pelo controle remoto, facilitando as buscas nos serviços de streaming.
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