TV quebrou? Conheça os defeitos mais comuns e se vale a pena consertar

Quando surge algum defeito na TV, a dúvida é sempre a mesma: será que é melhor consertar ou comprar uma nova?

Há alguns critérios sugeridos por especialistas para você ter certeza que o conserto é a melhor opção de momento (veja abaixo). E se você quer avaliar melhor o custo-benefício da troca, o Guia de Compras UOL traz uma seleção de televisores que estão entre os mais vendidos na Amazon e Magalu.

  • Modelo mais barato da Samsung à venda
  • Plataforma smart roda boa variedade de aplicativos
  • Simples e fácil de usar
  • Resolução HD
  • Não oferece comandos de voz, nem conectividade Bluetooth
  • Plataforma smart roda boa variedade de aplicativos
  • Conectividade Bluetooth, para fones de ouvido e joysticks
  • Resolução HD
  • Controle remoto com comandos de voz precisa ser adquirido separadamente
  • Plataforma smart roda boa variedade de aplicativos
  • Simples e fácil de usar
  • Resolução HD
  • Sem conectividade Bluetooth e só aceita comandos de voz pelo aplicativo de celular
Continua após a publicidade
  • Plataforma Google TV facilita as buscas de conteúdo e roda boa variedade de aplicativos
  • TV com conectividade Bluetooth
  • Controle remoto aceita comandos de voz
  • Modelo 4K simples, sem a qualidade de som e imagem de uma TV QLED, OLED ou miniLED
  • Faltam recursos avançados, que melhoram a experiência com séries e games
  • Plataforma smart roda boa variedade de aplicativos
  • Simples e fácil de usar
  • Resolução Full HD
  • Sem conectividade Bluetooth
  • Comandos de voz apenas pelo aplicativo de celular
  • Plataforma smart roda boa variedade de aplicativos
  • Controle remoto aceita comandos de voz e não utiliza pilhas
  • Modelo 4K

Segundo profissionais ouvidos pelo Guia de Compras UOL, o reparo só vale a pena se não ultrapassar 50% do valor de uma TV nova de mesmo tamanho e padrão.

Continua após a publicidade

Se o televisor for mais antigo, com dez anos de uso e sem opção de acesso à internet, por exemplo, considere até menos: de 30% a 40%, por conta da defasagem tecnológica.

Tem ainda um agravante: a falta de peças para TVs com mais de cinco anos de uso, que é a vida útil estimada do aparelho. Só durante esse período os fabricantes são obrigados a fornecer componentes de reposição, segundo o Código de Defesa do Consumidor.

Defeitos mais comuns

Três defeitos lideram o ranking dos consertos. Em geral, o consumidor precisa trocar:

  • A placa principal, que costuma vir com a placa da fonte integrada nos modelos mais novos;
  • Os LEDs que iluminam a tela ou;
  • O painel.

Se o consumidor escuta o som, mas a imagem não aparece ou surge com manchas escuras, o problema deve estar nos LEDs que iluminam a tela. Nesse caso, o ideal é adquirir um kit completo e trocar todos os LEDs, e não apenas os que queimaram, porque os demais também encontram em fase adiantada de desgaste.

Rubem Oliveira, técnico que atua há 40 anos no ramo em Porto Alegre (RS)

Continua após a publicidade

Quando a TV não liga ou algumas conexões, como as entradas HDMI, param de funcionar, é provável que você tenha que trocar a placa principal ou a placa da fonte.

São placas que costumam queimar a partir de variações bruscas de tensão na rede elétrica. Para aumentar a segurança, a dica é ligar sempre seus equipamentos a um filtro de linha.

João Fernandes, atua no setor de assistência técnica em São Paulo há 30 anos

Segundo os técnicos, TVs mais simples e baratas tendem a quebrar mais, porque utilizam componentes de baixo custo e qualidade inferior.

Os preços dos reparos variam de acordo com o modelo, a marca e o tamanho da tela.

Hoje, o custo médio para consertar um televisor de 32 a 43 polegadas é de R$ 350 a R$ 700. No caso de telas maiores, de 46 a 55 polegadas, os valores variam de R$ 450 a R$ 1.000.

João Fernandes

Como escolher uma TV nova

Existem consertos que não valem a pena, principalmente por causa do custo elevado. É o caso da troca do painel ou do display, outro defeito comum e que resulta em listras ou faixas na tela, tanto na vertical como na horizontal. Se esse for o problema do seu televisor, melhor desistir e começar a pesquisar a compra de um novo.

Continua após a publicidade

Na hora de escolher, verifique se dá para comprar uma TV maior do que a atual. Hoje, a grande maioria dos modelos a partir de 50 polegadas, por exemplo, já é 4K.

As vantagens são muitas, como o maior detalhamento, nitidez e profundidade da imagem, principalmente para ver filmes, séries e jogos de futebol com essa resolução.

Na contramão dos avanços tecnológicos, as TVs de 32 polegadas de mesma faixa de preço são quase todas HD, definição inferior à dos canais da TV aberta. Isso prejudica a qualidade da imagem, principalmente quando se chega mais perto da tela.

Dica: fique atento aos modelos mais baratos, que nem sempre acessam a internet e não podem ser considerados smart. Dê preferência também às TVs que aceitam comandos de voz pelo controle remoto, facilitando as buscas nos serviços de streaming.

Curte eletrônicos, games e achadinhos do momento? Fique de olho na nossa curadoria de produtos: no Monitor de Ofertas UOL, no Twitter (@ofertas_uol), no Telegram (monitordeofertasuol) e nos vídeos do TikTok (@guiadecompras_uol).

Imagem

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.