Sonho de influencers: GoPro 12 resolve a vida de quem faz vídeo para redes

Destaques da nova GoPro 12

O modelo chegou ao Brasil em setembro de 2023. O preço sugerido pelo fabricante é R$ 3.199, mas é possível encontrá-la em algumas lojas varejistas por menos. Entre os destaques, estão:

Pequena e leve. Quase não ocupa espaço nenhum na mala. Se quiser levar dentro de uma bolsa pequena, também dá. O peso e as dimensões continuam os mesmos da geração anterior.

Design. Manteve o visual da edição passada. A mudança está agora no material: a GoPro 12 é feita de plástico reciclado.

Tela. A traseira é sensível ao toque e tem 2,27 polegadas. A frontal, que funciona para avaliar o enquadramento, tem 1,4 polegada. Em comparação com a anterior, não houve mudanças.

Versatilidade. Gostei é que há várias definições na câmera, onde você pode escolher se quer fazer em ambiente externo, na água, selfie, foto noturna e outras definições. Ela também é compatível com comando de voz.

Vídeos. É possível gravar em proporções compatíveis com resoluções maiores. A máxima do vídeo continua em 5,3 k a 60 FPS, sem o HDR, ou 30 FPS com o HDR. FPS é a sigla em inglês para frames per second em inglês, que significa a quantidade de quadros de animação ou fotos sequenciais reproduzidas por segundo.

Fotos. Faz fotos com resolução 27 MP (megapixels). Ela consegue fazer fotos e vídeos com até 156º (ampliando bem o campo de visão).

Vídeo como se fosse do celular. Um dos recursos que mais gostei foi poder fazer gravações como se fosse um celular em pé, na opção 9:16, que é ideal para Stories e Reels do Instagram.

Praticidade. A edição de imagens também está um pouco melhor. Agora é possível editar vídeos automaticamente - basta conectar Hero 12 Black a um celular e ter uma assinatura GoPro. Além disso, a conexão com o celular, por meio do aplicativo Quik (que é da própria câmera), permite baixar as imagens por Wi-Fi ao colocar a câmera para carregar.

Pontos de atenção

Uma amiga também disse que é assim no começo, mas que, aos poucos, a pessoa vai se familiarizando. Afinal, tem que ser algo para facilitar a viagem, e não ao contrário.

Bateria. Tem que andar com o carregador, pois se fizer fotos e vídeos sem parar, ela não aguenta o dia inteiro e precisa carregar sim. A bateria pode chegar a cerca de 50%/45% com um uso de 40 a 50 minutos.

Como foi a minha experiência

Confesso que desde a GoPro 4, eu não usava a minha mesma, pois sempre alugava nos lugares que ia ou pegava emprestado dos amigos versões mais novas da câmera.

Geralmente também, faço tudo com meu iPhone 11. Mas destinos de praia, cachoeira e até aqueles com muitas trilhas pedem equipamentos próprios para isso. O celular é mais sensível e, em alguns casos, não aguenta altas temperaturas, sem contar a restrição de mobilidade.

Pois bem, moro no Rio de Janeiro e, assim que pude, já fui explorar a câmera nas areias cariocas. Nem precisei de muito para registrar paisagens lindas da cidade.

Mesmo tendo algumas noções de fotografia e edição, resolvi testar a nova GoPro Hero 12 Black como se fosse alguém que nunca havia usado nenhum modelo do tipo. Assim consigo compartilhar o que achei para diferentes perfis de consumidores.

Liguei, testei, não coloquei o comando de voz e fiz tudo manual mesmo, inserindo um cartão de memória e instalando os arquivos necessários para usá-la. Fiz tudo isso por meio do meu computador.

Depois, baixei o aplicativo Quik, que é da própria câmera, e comecei a configurar ela também. É bem simples e você faz via Bluetooth. No aplicativo, também é possível editar vídeos diretamente na câmera, caso tenha uma assinatura em um plano da GoPro.

Geralmente, para começar a usar, elas já vêm da loja com a bateria 20% carregada, o que facilita na hora de abrir e testar. Sem essa carga, você não consegue fazer muita coisa.

Lugares abertos, paisagem e céu nublado

Como o teste do lançamento também encaixou com uma viagem que já estava marcada para a Europa, já comecei a me planejar em como iria levá-la e o que eu gostaria de registrar.

Resolvi testá-la enquanto me hospedava em Split, na Croácia, já que estava com mais tempo para andar - não deu praia e pegamos muita chuva, então as fotos e vídeos iam ser na chuva e com tempo nublado mesmo.

Fiz as primeiras fotos usando a função "Ambiente Externo Super Foto Linear", que, como o nome já sugere, serve para fotos em paisagens e lugares externos.

Também testei umas fotos na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, e gostei do resultado. Fiz no modo "Água" ao entrar no mar e tive zero problemas. Pude entrar com a GoPro Hero 12 Black, molhá-la e nada aconteceu.

Vale lembrar que a câmera mantém a resistência até 10 metros de profundidade.

Testei ainda fotos em diferentes formatos, tanto no modo "Selfie" e outros, que tinham como foco mostrar a paisagem.

Vídeos com a GoPro Hero 12 Black

Uma das coisas que eu mais gostei e melhorou muito para quem produz conteúdo é poder escolher as dimensões do vídeo.

Pensando em redes sociais e plataformas de vídeos, como YouTube, Instagram, TikTok e outras, é possível filmar em diversos recortes de formatos (mais vertical, mais horizontal etc.). Uma dica é sempre gravar em 4k para melhor resolução. Assim também é possível ter mais possibilidades na hora de editar.

Mas para mim a grande novidade foi a gravação como se fosse um celular, muito prático para quem faz bastante Stories e Reels do Instagram.

Também há a opção fazer em 16:9 (horizontal), 4:3 e 8:7. Dessa forma, já facilita o trabalho de quem deseja postar nas redes sociais e não precisa adaptar ou virar a câmera toda vez.

E mesmo que você não queira ou precise trabalhar com redes sociais, economiza tempo também.

Outra função bem legal é poder clicar na opção "+", no canto direito da tela, também na parte de vídeo, e criar uma nova pré-definição que pode ser algo feito por você ou específico para ar livre, bicicleta, skate, "POV", neve, trilha e até viagem.

Vale a pena para quem?

Posso dizer que a nova GoPro Hero 12 Black me surpreendeu positivamente. Eu diria que ela pode ser indicada para três tipos de pessoas:

Primeiro, se você deseja trabalhar produzindo conteúdo de viagem ou aventura para diversos tipos de mídia, é imprescindível ter uma câmera nesse estilo de "ação" para não sobrecarregar o smartphone e fazer imagens mais versáteis.

Além disso, esse tipo de equipamento é feito para atividades de alto impacto e mais radicais e, muitas vezes, consegue ser melhor do que muitos smartphones. Ou seja, você entra no mar, cachoeira e até esquia com ela. As chances de quebrar ou danificar são menores (pode ocorrer, claro, mas depende do seu cuidado também).

Como falei antes, ela dá mobilidade, não precisa ficar com aquele medo o tempo todo de molhar, cair e quebrar. Depois de comprá-la, eu investiria ainda em acessórios complementares, como bastão flutuante.

Para quem nunca usou ou só usou modelos mais antigos, uma dica que eu dou é ir usando no dia a dia, aos finais de semana. Mesmo que não tenha nenhuma viagem e/ou aventura programada. Assim você irá pegando o jeito e entendendo os formatos de imagens que mais curte fazer.

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