Segui o pet com a Galaxy SmartTag 2 e até rastreei o sumiço do dispositivo

O modelo pode ser encontrado em pacotes individual ou com quatro (R$ 1.079,10 no site da Samsung). Também é possível adquirir capinhas de silicone para as tags, vendidas em duas versões com preços variando entre R$ 134,10 e R$ 179,10, e que facilitam prender o eletrônico a outros objetos.

Convenhamos que é um preço alto a se pagar pela tranquilidade, mas dependendo do que ela te ajudar a resgatar, a Galaxy SmartTag 2 pode até ser considerada uma pechincha.

Exemplos de usos:

Tecnologia para celulares top de linha

A Galaxy SmartTag 2 mudou consideravelmente em relação ao modelo antecessor. O formato de losango saiu de cena, dando lugar a uma plaquinha arredondada com um buraco em uma das extremidades e cerca de 5 cm de comprimento.

Não é um objeto pequeno, sendo facilmente notado à distância. A parte boa é que ela é fina, uma característica útil dependendo do tipo de uso - é possível utilizá-la como um chaveiro tranquilamente, por exemplo.

As novidades foram além do visual, e a SmartTag 2 é recheada de tecnologia:

Essa última tecnologia em especial permite o uso de um modo de busca chamado "Visualização de Bússola", que fornece indicações precisas de direção e distância quando se está procurando o dispositivo.

Contudo, ele é ainda mais restrito: só funciona com celulares top de linha da Samsung. Para usá-lo, é preciso ter um aparelho da linha Galaxy Ultra lançado a partir do Note 20 Ultra, ou ainda um dos celulares dobráveis nas versões Z Fold a partir do Z Fold 2.

Minha pet ajudou no teste

Para testar a Galaxy SmartTag 2 usei um smartphone Galaxy Z Fold 5.

A primeira impressão do gadget foi positiva, especialmente porque o pareamento foi extremamente rápido. Para isso, usa-se o aplicativo Smart Things, da Samsung, sendo possível nomear e acompanhar cada tag individualmente.

A segunda parte, porém, não foi tão agradável: sem as capas de silicone opcionais, prender as tags a objetos é algo que pode ir do trivial ao irritante.

Se a ideia é adicionar o rastreador a um molho de chaves, isso é relativamente simples de se fazer usando as próprias argolas de chaveiro.

Mas se a proposta é prender a tag a uma bolsa ou mala, ela deverá ter ganchos que possibilitem fixar o gadget. Caso eles não existam, outra opção é procurar bolsos internos e deixar a tag solta por lá.

No nosso teste, o primeiro uso envolveu uma ajudante: a Meia Noite, uma das pets aqui de casa. Prendi a tag em uma parte da coleira e usei por alguns dias durante o passeio com ela.

Caso a Meia Noite se perdesse por algum motivo, seria possível tentar localizá-la através do rastreador e do celular. O sistema, inclusive, tem uma funcionalidade voltada à combinação entre SmartTag 2 e pets. Por meio dele, é possível gerenciar aspectos como a rota de passeios.

Essa experiência ocorreu bem, até que um dia eu notei a falta da SmartTag 2 que estava presa à coleira. Durante um passeio, a guia da coleira foi removida e, no processo, a tag caiu e se perdeu sem que eu tivesse percebido.

Involuntariamente, foi possível fazer um teste mais extremo: usei o app do gadget para descobrir em qual região de São Paulo o dispositivo estava. Resultado? Do outro lado da cidade.

Dada a distância e o tempo, até o fechamento desse texto eu ainda não havia tentado resgatá-lo. Mas se ele estivesse preso a algo de valor, seria uma ajuda e tanto contar com essa localização para ir até o local recuperá-lo.

Vale a pena? Para quem é o produto?

Se formos responder apenas pelo lado do "cumpre o que promete", a Galaxy SmartTag 2, de fato, funciona como o previsto. Ela pode ser encontrada facilmente e conta com recursos que tornam seu uso extremamente fácil.

Há, porém, pontos de atenção. O primeiro é funcionar apenas com celulares Samsung Galaxy, sendo que os recursos mais avançados estão disponíveis apenas nos aparelhos top de linha da marca.

O preço também joga contra: a Galaxy SmartTag 2 exige bastante investimento, bem como as capinhas de silicone que acabam sendo essenciais para o seu uso correto. Como visto no teste, improvisar na hora de prender a tag pode resultar em perda e prejuízo.

Por fim, por mais que a tag seja resistente à água (IP67) e use bateria removível padrão CR2032, com autonomia de até 500 dias, ela não é indestrutível: caso ela sofra quedas de locais altos, por exemplo, pode perder completamente sua capacidade de ser rastreada.

Sendo assim, o investimento será interessante apenas para quem já tem celulares da marca, precisa de uma solução para deixar de perder objetos e/ou de segurança e usará bastante o dispositivo de rastreio.

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