Realme 11 Pro+ tem quase tudo o que um top de linha oferece, e custa menos
René Ribeiro
Colaboração para o Guia de Compras UOL
23/02/2024 04h01
Sempre fico desconfiado do marketing excessivo de algumas empresas ao tentar vender um celular mas, durante os testes do novo realme 11 Pro+ 5G, essa percepção caiu por terra. O telefone surpreendeu de várias formas, mesmo tendo um preço de lançamento alto no passado: R$ 4.599. Hoje o smartphone está bem mais barato e pode ser comprado por a partir de R$ 2.533,00.
O celular tem performance digna de um top de linha. Confira a seguir os resultados do nosso teste.
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O que mais gostei
Visual elegante e bom acabamento. A realme sempre gostou de um visual diferentão e, nesse aparelho, até fez parceria com o designer de acessórios Matteo Menotto, que, atualmente, desenha peças para a Bvlgari. O 11 Pro+ 5G tem a parte de trás feita de couro em tom bege claro e é dividido ao meio por uma fina fita dourada trançada, ladeada por costuras - que também circundam o anel que abriga a câmera tripla e o flash.
Tela ótima para jogos e vídeos. O modelo tem uma tela curva de 6,7 polegadas (17 cm) com tecnologia AMOLED. A transição das cenas é bem fluída - isso por conta da alta taxa de atualização do painel: 120 Hz, que pode baixar a frequência para 60 Hz automaticamente. Essa segunda configuração é interessante, pois ajuda na economia da bateria.
Ótimo desempenho. Assistir a vídeos, instalar novos apps, usar mapas em tempo real foram tarefas fáceis demais para esse smartphone. Instalei um monte de aplicativos e tudo fluiu bem. Comecei depois a colocar jogos com gráficos pesados: Call of Duty Mobile, Black Desert e Asphalt 9 rodaram lisos, o que nem sempre acontece com celulares intermediários.
Seu conjunto e a memória RAM (que ajuda no desempenho) de última geração, com 12 GB, fizeram o smartphone funcionar como um top de linha, sem exagero.
Câmeras produzem boas fotos. O realme 11 Pro+ possui três lentes na parte traseira, uma para foto principal, outra para ampliar a cena e a última para tirar fotos de objetos que estão bem perto). No geral, as imagens ficam muito bonitas à luz do dia e em ambientes bem iluminados, com bons níveis de contraste e brilho.
O mesmo vale para fotos no modo noturno. Mesmo em um quarto escuro, a foto saiu como se tivesse iluminação, com objetos sendo capturados com nitidez.
Resolução de 200 MP. Alguns podem achar exagero, mas é bem interessante ter uma câmera desse tipo porque, na verdade, acaba funcionando como uma lente teleobjetiva. Nem é preciso dar zoom, você apenas tira a foto. E quando amplia a imagem na tela, consegue ver os detalhes de locais muito distantes.
Pontos de atenção
Bateria fica na média. Com testes de apps cotidianos e algumas ligações, a bateria durou em média um dia inteiro com uma única carga. Em testes com tela ligada e uso moderado, a média foi de 7h. O resultado ficou até na média da concorrência. Contudo, o carregamento rápido do aparelho foi o que me fez dar nota máxima no quesito: a bateria foi de 0% a 100% em 32 minutos. Isso é um feito incrível e que não me lembro de ter visto em outros smartphones da concorrência.
Uma das distâncias do zoom apresentou inconsistência: O app da câmera tem opção para fazer zoom em duas distâncias: 2x e 4x. O segundo, às vezes, resultava em uma foto não tão boa, com bordas dos objetos um pouco embaçadas. Acredito que falta algum ajuste no software da câmera, junto com recurso de inteligência artificial para resolver o problema.
O celular também pode chegar a um zoom de 20x, o que é mais do que muitos concorrentes. Porém, é importante saber que no ponto máximo a imagem não fica tão nítida.
Câmera traseira. Notei que ela não possui correção de paralaxe; os objetos que ficam nos cantos da tela, algumas vezes saem com pequena distorção de formato, causado pelo ângulo da câmera. Mais uma vez deve ser o software da câmera que precisa de ajustes.
Para quem vale a pena?
O realme 11 Pro+ 5G surpreende pelo alto desempenho, ótima tela, experiência fluida em apps e jogos, além de contar com generosos 512 GB armazenamento.
É um modelo intermediário com funções muito próximas dos smartphones mais avançados — e mais caros.
Logo, ele servirá para a maioria dos consumidores que prioriza um celular com bom desempenho, que gosta do sistema operacional Android e que não quer pagar muito mais do que R$ 2.500 num telefone.
Ficha técnica
- Sistema Operacional: Android 13
- Tela: 6,7 polegadas Amoled; taxa de atualização de até 120 Hz
- Câmeras: tripla principal (200 MP + 8 MP + 2 MP); única frontal (32 MP)
- Processador: Dimensity 7050 5G
- Memória RAM: 12GB
- Armazenamento: 512GB
- Bateria: 5.000 mAh
- Dimensões: 161,6mm x 73,9mm x 8,7mm; 189g
*Com texto publicado em 02 de agosto de 2023, em Tilt.
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