A TV está lenta e apps não funcionam? Dá para resolver por menos de R$ 500
Eduardo Bonjoch
Colaboração para o Guia de Compras UOL
29/04/2024 04h00Atualizada em 29/04/2024 15h29
Se a sua smart TV 4K já tem mais de cinco anos de uso, é bem provável que você não consiga mais atualizar os aplicativos. Com o processador e o sistema operacional defasados, é comum também começar a notar uma certa lentidão e travamentos na hora de acessar os serviços de streaming.
A boa notícia é que existem pequenos dispositivos com resolução 4K que resolvem esse problema por um baixo custo, de R$ 300 a R$ 500. E o melhor: com uma experiência smart tão boa quanto a que se tem ao comprar um novo televisor. Confira a seguir como funcionam e como usar.
- Boa oferta de aplicativos, com teclas para os principais serviços de streaming no controle remoto
- Comando de voz apenas pelo aplicativo de celular
- Roda o sistema operacional Roku, simples e fácil de usar
- Memória RAM: 1 GB
- Suporte para HDR10+, melhorando a qualidade da imagem (TV e conteúdo precisam oferecer essa tecnologia)
- Boa oferta de aplicativos
- Controle remoto aceita comando de voz (Google Assistente)
- Roda o sistema operacional Google TV, evolução do Android
- Memória RAM: 2 GB
- Suporte para Dolby Vision e HDR10+, melhorando a qualidade da imagem (TV e conteúdo precisam oferecer essas tecnologias), e áudio imersivo Dolby Atmos (para ouvir essas trilhas em uma soundbar ou home theater compatíveis)
- Boa oferta de aplicativos, incluindo o Max, streaming que estreou em 2024
- Controle remoto aceita comando de voz (Alexa)
- Memória RAM: 2 GB
- Suporte para Dolby Vision e HDR10+, melhorando a qualidade da imagem (TV e conteúdo precisam oferecer essas tecnologias), e áudio imersivo Dolby Atmos (para ouvir essas trilhas em uma soundbar ou home theater compatíveis)
- Suporte para wi-fi 6, ideal para streaming em 4K (roteador precisa ser compatível)
- Boa oferta de aplicativos
- Controle remoto aceita comando de voz (Google Assistente)
- Roda o sistema operacional Android e vem com Chromecast integrado
- Memória RAM: 2 GB
- Suporte para HDR10, melhorando a qualidade da imagem (TV e conteúdo precisam oferecer essa tecnologia)
Como usar na sua TV antiga
Os acessórios se conectam à entrada HDMI da Smart TV para reproduzir o conteúdo dos serviços de streaming. Todos os itens selecionados vêm com controle remoto e rodam os principais apps da atualidade.
Como os dispositivos precisam da rede wi-fi para funcionar, é bom conferir se o roteador está ok e se o sinal chega com qualidade no local onde a TV foi instalada.
Para evitar travamentos, cheque também a memória RAM do produto, dando preferência aos modelos com 2 GB.
E lembre-se: a velocidade mínima indicada pelos serviços de streaming para ver conteúdo 4K sem dor de cabeça é de, pelo menos, 20 Mbps.
E se a TV não for 4K, nem smart?
Os dispositivos selecionados também possuem versões mais simples com resolução Full HD, idêntica ou até superior à das TVs antigas. Eles transformam qualquer televisor em smart. Nesse caso, o investimento é menor: a partir de R$ 200.
A variedade de aplicativos e a forma de instalar são as mesmas. E o resultado também é muito bom, já que os produtos oferecem a mesma resolução dos canais abertos e de grande parte do conteúdo disponível nos serviços de streaming.
Algumas opções são o Roku Express, Chromecast 3 (do Google, único que utiliza o celular como controle remoto), Amazon Fire TV Stick Lite, Mi TV Stick Xiaomi e TV Izy Play Intelbras.
Qual compensa mais: Full HD ou 4K?
Para Paulo Sérgio Correia, especialista em vídeo com 45 anos de experiência, o consumidor deve fazer as contas e ver o que cabe no bolso.
Se a diferença de preço entre eles for de até 20%, vale a pena comprar o mais avançado, já compatível com resolução 4K, que continuará atualizado quando o usuário trocar de TV. Já o contrário, que é conectar um dispositivo Full HD em um televisor 4K, eu não indico, porque você estará restringindo a resolução máxima que seu aparelho pode oferecer.
Paulo Sérgio Correia
"Gatonet": como saber se o produto é ilegal?
Há dois tipos de dispositivos que transformam as TVs em smart. Semelhantes a um pen drive, os mais simples são chamados de sticks e ficam presos à entrada HDMI do televisor. Já os mais sofisticados recebem o nome de TV box. São "caixinhas" independentes, geralmente com mais recursos, que ficam posicionadas perto da TV.
Comprar uma TV box não é uma prática ilegal. Os modelos são homologados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), certificação que serve de garantia para o consumidor antes da compra. Mas como saber se estou agindo dentro da lei?
"É só responder à pergunta: será que estou tendo de graça algo que eu deveria pagar?", diz JC Rodrigues, professor de Plataformas Digitais e Comportamento do Consumidor na ESPM.
Ele se refere aos serviços de streaming, como Netflix, Prime Video, Disney+, Globoplay, Max, Apple TV+, e também aos canais de TV por assinatura, por exemplo. "Se a resposta for 'sim', é bem provável que o dispositivo esteja burlando a lei."
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