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Não vai no ouvido e é usado na piscina: fone de condução óssea vale a pena?

Fones de condução óssea utilizam a estrutura óssea da região do ouvido para transmitir ondas sonoras - Veja mais em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2023/08/17/fone-que-nao-vai-no-ouvido-como-funciona-a-conducao-ossea.htm?cmpid=copiaecola Imagem: Divulgação

Rodrigo Lara

Colaboração para o Guia de Compras UOL

30/04/2024 04h00Atualizada em 30/04/2024 15h03

Quando falamos de fones de ouvido logo pensamos em modelos que colocamos ou na entrada do canal auditivo ou ao redor da orelha, como os headphones. Há, porém, um tipo de fone que utiliza a estrutura óssea dessa região para transmitir ondas sonoras. São os chamados fones de condução óssea.

Esse fenômeno de propagação de som já é conhecido há bastante tempo e ele vem servindo de base para a construção de dispositivos destinados a deficientes auditivos, inclusive na forma de próteses. Os fones de condução óssea transmitem vibrações pela estrutura óssea do ouvido, fazendo esses estímulos chegarem até a cóclea onde são transformados em sinais elétricos e enviados ao cérebro.

Esses tipos de fone trazem vantagens e desvantagens:

Começando pelos pontos positivos:

  • Eles não bloqueiam os ruídos do ambiente, o que pode ser especialmente interessante para quem anda de fone na rua ou pratica esportes ao ar livre e não quer ficar alheio ao que acontece ao redor.
  • Devido ao seu funcionamento, esses fones não geram uma pressão excessiva no sistema auditivo. Essa é uma característica dos fones convencionais que, em excesso, pode causar perda auditiva.

Por outro lado:

  • Fones de condução óssea oferecem uma qualidade sonora bastante inferior, o que dificilmente irá satisfazer quem quer apreciar música.
  • A maneira com a qual ele se apoia na cabeça também pode incomodar.
  • E o fato de não isolar o som do ambiente pode incomodar.

Abaixo selecionamos alguns modelos caso você queira experimentar os modelos de condução óssea. Confira:

  • Com clipe de orelha;
  • Sem cabo;
  • Com cancelamento ativo de ruídos;
  • Pesa 50 gramas.

  • Sem fio;
  • Conectividade 5.3;
  • Bateria com duração média de 14 horas;
  • Pesa 50 gramas;
  • Resistente à água.

  • Posicionado sobre a orelha;
  • Sem fio;
  • Bluetooth;
  • Até 8 horas de reprodução de música;
  • Resistente à Água.

  • Tem controle sensível ao toque, que permite o gerenciamento de músicas e chamadas com facilidade;
  • Com ajuste ergonômico, que proporciona mais conforto;
  • Resistente a suor e água (IPX5);
  • Pesa 170 g;
  • Conexão Bluetooth.

  • Tem bateria para 8 horas de reprodução;
  • Encaixa na orelha por meio de um arco;
  • É leve, com apenas 28 gramas;
  • Tem conexão Bluetooth 5.2;
  • Comandos na haste;
  • Certificação IP67 de resistência a líquidos, mas não é indicado para natação.

  • Pesa 29 gramas;
  • Conexão Bluetooth 5.1;
  • Possui sistema de cancelamento de ruídos;
  • Ele é à prova de suor, mas não deve ser molhado de forma mais intensa;
  • A bateria tem autonomia para 6 horas de música e chamadas e foi um dos pontos elogiados por compradores.
  • Disponível nas cores cinza e azul (preços variam de acordo com a cor).

FONTES: Arthur Menino Castilho, otorrinolaringologista credenciado Omint, professor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp e presidente da Sociedade Brasileira de Otologia; Julio Lucchi, engenheiro elétrico e coordenador da pós-graduação do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).

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