Parece um piercing: como é usar fone de R$ 1.000 mais diferente do momento
Fones de ouvido sem fio com design meio futurista, muito confortáveis e com bateria que dura mais de 15 dias. São três destaques mais do que positivos da linha Huawei FreeClip, testada no último mês.
Diferentemente dos modelos intra-auriculares (que são inseridos no ouvido), esse modelo deve ser usado encaixado na orelha. As hastes flexíveis formam um C e são responsáveis por mantê-lo preso —um design que parece um piercing. Confira a seguir a análise completa do produto.
O que gostei
Conforto e leveza: muitas vezes nem parecia que eu estava usando os fones de ouvido. Não senti incômodo nas orelhas. Cada fone pesa cerca de 5,6 gramas. Dá para usar por horas. No dia em que eu mais usei fiquei com eles encaixados por cerca de 3 horas e meia seguidas, sem problemas.
Design para quem gosta de sair do comum. O tipo do fone é chamado "open-ear". Ou seja, ele não é usado muito próximo do canal auditivo. Ideal para quem deseja um produto com visual marcante, diferente ou quem sente algum tipo de desconforto com fones de ouvido de outros tipos.
Segundo a fabricante, o estudo ergonômico do aparelho foi baseado em mais de 10 mil dados de amostras do ouvido de pessoas.
Bateria dura semanas. O tempo máximo que fiquei sem carregar o estojo dos fones foram 16 dias corridos, usando, em média, 1h30 diariamente. De acordo com as especificações técnicas, o dispositivo permite 8h de reprodução de música direto e até 36 horas de áudio utilizando o estojo de recarga.
Boa qualidade sonora. Isso tanto para música quanto para ligações. Ele tem uma estrutura que diminui o vazamento de som ao direcioná-lo para o canal auditivo. Nas chamadas de áudio não senti dificuldades para entender a pessoa do outro lado da linha —e ela também conseguiu me ouvir tranquilamente.
Resistência ao suor e à água. A partir da proteção IP54.
Pontos de atenção
Não isola completamente os ruídos externos. A proposta do fone é oferecer um bom grau de imersão. E isso acontece de fato. Contudo, não espere que os barulhos do ambiente ao redor fiquem silenciados ou muito baixos, como ocorre com fones que possuem cancelamento de ruído ativo.
Comandos via toques são práticos, mas nem sempre funcionaram. A partir de um duplo toque é possível reproduzir ou pausar o áudio, além de atender a chamadas. Tocando três vezes, a música passa para a próxima. São recursos interessantes, mas nem sempre funcionaram comigo. Algumas situações exigiram mais tentativas de toque até os fones responderem.
Sinal às vezes fica intermitente. Caminhando na rua ou dentro do metrô, os fones de ouvido chegaram a perder o sinal do bluetooth com o celular (no caso, com o sistema do iPhone) por alguns segundos. Eles se reconectavam rápido, mas notei uma certa frequência dessa situação, de ao menos uma vez por dia.
Cuidado extra quem tem cabelos compridos. Como os fones ficam encaixados e fixos com ajuda de uma estrutura atrás das orelhas, é preciso cuidado na hora de prender, soltar ou mexer em cabelos que sejam maiores. Várias vezes os fones quase caíram nesses movimentos.
Quem vai gostar?
O Huawei FreeClip é muito bom para o dia a dia. Seja no trabalho, em casa ou caminhando na rua, a experiência com os fones foi satisfatória. Também é possível usá-lo em atividades físicas sem muito impacto (como pulos, corridas e exercícios que movimentem muito o corpo).
Pelo investimento necessário nos fones (em torno de R$ 1.000), a compra será mais vantajosa para quem sente incômodo com tipos de fones que ficam muito perto do canal auditivo, além de entusiastas de tecnologias com design diferenciado.
Não recomendo o uso deles para corrida, por exemplo. Ele fica bem preso à orelha, mas eu não me senti muito segura, principalmente ao mexer nos cabelos (para prender, por exemplo). É bem fácil esbarrar os dedos nele.
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